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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

SAUDAÇÃO ROMANA


Anders Behring Breivik
No estudo A saudação romana, Martin Winkler foi a fundo nas raízes do hábito. De acordo com ele, não se sabe quando o gesto foi cunhado, embora um de seus registros mais antigos seja a pintura O Juramento dos Horácios (1784), de Jacques-Louis David. Séculos depois, o sinal acabou sendo adotado tanto por nazistas e comunistas, puristas arianos e defensores dos negros. O nome pelo qual é conhecido hoje - saudação romana - é obra dos fascistas na década de 1920.
Entre seus adeptos mais famosos estão os dois grandes líderes da extrema-direita da primeira metade do século XX: primeiro Benito Mussolini, da Itália fascista, e depois Adolf Hitler, da Alemanha nazista.
No entanto, grupos de militância de esquerda também adotaram o sinal. Na União Soviética, os Jovens Pioneiros transformou o gesto abrindo a mão; outros grupos comunistas costumavam fechar o punho para simbolizar unidade e solidariedade. O punho erguido, por sua vez, foi empregado por uma gama de outros movimentos, como os de defesa da liberdade civil e do feminismo.
Após ter suas algemas retiradas na primeira sessão de seu julgamento, Anders Behring Breivik,  acusado pelo pior atentado terrorista da Noruega contemporânea, depositou sua mão direita ao peito para depois fechar o punho e erguer o braço.
Com o gesto, Breivik, acusado pela morte de 77 pessoas, retoma uma longa tradição do gesto que remonta a diferentes épocas e ideologias. Para ele, que alega "legítima defesa", o punho cerrado representa "força, honra e desafio contra os tiranos marxistas da Europa".
Terra

2 comentários:

Anônimo disse...

Este gesto vc usava na sua campanha...tantantantan, da-lhe airtyon sena....

Anônimo disse...

Menos..menos....