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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O CÉTICO E O LÚCIDO

Está na rede. No caso foi enviada por email pelo meu grande amigo Pedro.

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…
pense nisso ...
 
Enviado por email pelo Pedro.
 
ER

2 comentários:

Aldo disse...

Já havia lido isso. Lindo e verdadeiro. E nos faz pensar. Vai para a coluna e para o facebook.
Espetacular!

Anônimo disse...

Edson,

Que texto inteligente e verdadeiro. Ele dá margem a uma interpretação ambigua, mas verdadeiras. Para aqueles que como nós acreditamos na vida eterna com Deus a metáfora é perfeita. E está perfeita também se a interpretação for literalmente.

Parabéns ao criador do texto.

Abraço.

Humberto.