Translate

quarta-feira, 4 de maio de 2022

10 MELHORES COMEÇOS DE LIVROS


Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez

Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo.

Moby Dick, de Herman Melville

Chamem-me simplesmente Ismael. Aqui há uns anos não me peçam para ser mais preciso

Anna Karenina, de Lev Tolstói

Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.

Notas do Subsolo, de Dostoiévski

Sou um homem doente… sou mau. Não tenho atrativos. Acho que sofro do fígado. Aliás, não entendo bulhufas da minha doença e não sei com certeza o que é que me dói.

Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa

Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade.

O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger

Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que os meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lenga-lenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso.

Lolita, de Vladimir Nabokov

Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes.

O Amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos

Ali pelo oitavo chope, chegamos à conclusão de que todos os problemas eram insolúveis. Florêncio propôs, então, um nono, argumentando que outro copo talvez trouxesse a solução geral.

O Estrangeiro, de Albert Camus

Hoje, mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem. Recebi um telegrama do asilo: “Sua mãe faleceu. Enterro amanhã. Sentidos pêsames”. Isso não esclarece nada. Talvez tenha sido ontem.

A Metamorfose, de Franz Kafka

Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso.

Dom Quixote, de Miguel de Cervantes

Desocupado leitor: sem juramento meu embora, poderás acreditar que eu gostaria que este livro, como filho da razão, fosse o mais formoso, o mais primoroso e o mais judicioso e agudo que se pudesse imaginar.

Bula

Viver é Perigoso

Nenhum comentário: