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quinta-feira, 14 de abril de 2022

JOVENS COMUNISTAS

Maria Lúcia Petit
Jayme Petit

Lúcio Petit













Lúcio Petit da Silva, nasceu em Piratinga-SP, em 1943. Veio para Itajubá onde se formou engenheiro. Se envolveu com política já no Diretório Acadêmico. Trabalhou na Light e na Nativa, em Campinas. Casou-se com a obstetra paulista, Lúcia Regina de Souza Martins. Em 1970, Lúcio foi para o Araguaia e passou a usar o codinome Beto. Três meses depois, Lucia Regina foi ao seu encontro. Usava o codinome Regina. Dados dão conta que foi morto pelo exército em 1974, com 31 anos. 

Jaime Petit da Silva, nasceu em Iacanga - SP. em 1945. Veio estudar em Itajubá e também lecionava matemática e física nos colégios da cidade e da região. Participação ativa no Diretório Acadêmico e participante preso no famoso Congresso da UNE em Ibiúna, 1968. Casou-se com a itajubense, nascida em Pedralva, Regilena da Silva Carvalho. No início de 1971 foram para o Araguai. Jaime continuou sendo Jaime e Regilena, a Lena. Jayme foi morto no Araguaia em 1973, com 28 anos. A Regilena sobreviveu ao Araguaia.

Maria Lucia Petit, irmã mais nova, nascida em 1950 em Agudos-SP. Formou-se professora primária em Duartina, indo trabalhar em São Paulo. Sempre militante do movimento estudantil. Acompanhou o irmão Lúcio e a cunhada Lúcia Regina, na ida para o Araguaia em 1970. O seu codinome era Maria. Foi a primeira da família a ser morta, com 22 anos de idade.

Lúcia Regina grávida, no final de 1971, teve um aborto determinado pelo comandante do seu destacamento. Contraiu uma infecção e foi levada para um hospital em Anápolis, de onde fugiu para a casa dos pais em São Paulo. Vive hoje na capital paulista em São Paulo.

Em tempo, em 1991, parentes de desaparecidos começaram escavações no cemitério de Xambioá, onde uma ossada foi descoberta e enviada à Unicamp. Entretanto, mesmo com os vários pedidos de Lúcia Petit, irmã da guerrilheira Maria Lúcia, a identificação da ossada só foi realizada após muita luta e pressão na imprensa. A perícia confirmou que os restos mortais eram de Maria Lúcia, cuja família pôde, então, sepultar a ex-professora primária, num cemitério em Bauru, onde morava a sua mãe.

Viver é Perigoso

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