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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

EU ME AMO !



Os Beatles fazem parte da nossa vida. Sem dúvida, de um jeito ou de outro. Desde sempre, o meu preferido foi o George Harrison. Ringo Star simpático. Lennon, encrenqueiro admirado. Embora reconheça a sua arte, nunca fui muito com o Paul McCartney.

Está aí na Plataforma Star + o documentário "McCartney 3,2,1", onde em seis episódios de 30 minutos, em torno de uma mesa de som, Paul conversa com o produtor Rick Rubin. É o maior vazamento de ego da história do pop. 

Lendo e concordando inteiramente com o Jornalista e escritor, Joaquim Ferreira dos Santos, sobre o tema. A sua vaidade (do MacCartney) era maior que a franja.

Atentem só para as observações destacadas pelo jornalista Joaquim:

- Paul diz ter assumido a bateria em “Back in the USSR” por suspeitar que Ringo não conseguiria fazer o ritmo. 

- Na gravação de “Taxman”, ele tentou ensinar George Harrison como deveria ser a guitarra, e levou um “então toca você”. Paul é sincero: “Eles me odiavam”. Quem não?

- O único elogio a John Lennon é em “All my loving”, por ele manter durante três minutos o dedilhar repetitivo da guitarra de marcação. 

- O trompete piccolo, a cereja orquestral de “Penny Lane”, só está ali porque, na véspera da gravação, Paul  viu um na orquestra que executava na TV um “Concerto de Brandemburgo”.

- George Harrison, coitado!, é reverenciado apenas por ter cedido o solo de “While my guitar gently weeps” a Eric Clapton. 

- Paul admite que aprendeu com Roy Orbison a dar um grande final para as canções, uma nota de tal jeito forte que não restasse outra coisa ao público se não levantar e aplaudir. 

- Aos colegas da banda, nenhum agradecimento. Tudo eu. Olha só essa palheta que usei para realçar a percussão do baixo em “Dear Prudence”. 

- É um pote até aqui de mágoa. Diz que Lennon nunca o elogiou, e aproveita o ensejo para a recíproca. Distribui farpas e salda a dívida. “Here, there and everywhere”, compôs enquanto esperava John, mais uma vez dorminhoco, nem aí para o trabalho. 

Paul vibra com o próprio talento. 

Viver é Perigoso

Um comentário:

Aldo disse...

Sabe que o 5º Beatle é da
Boa Vista, o meu amigo José Cristiano Matos? Totalmente apaixonado. George era ótimo. Todos deram ótimos.