A expressão "tomar o barco" poderia ser uma realidade. Seria menos dilacerante. A pessoa colocava sua melhor roupa, apanhava uma malinha de mão, fazia tchau e até breve para todo mundo, entrava numa canoinha e desaparecia na curva do rio.
Enfermidades, desenlaces, velórios, missas, pêsames, luto e cerimônias afins, ressaltam a dor.
Já basta a saudade.
ER
4 comentários:
Concordo.
Eu não compreendo muito bem os rituais da perda. Acho que só agregam cicatrizes e dor.
Algumas pessoas sugerem brutalidade na minha opinião, mas sou a favor da cremação em algumas horas após o desenlace carnal.
Do pó ao pó, pronto para a nova vida que começa em outro plano.
Parece melhor assim... Parece mais com o barco...
Laissez Faire
Não é natural, não mude a natureza, tem que ser debaixo da terra...como todos os seres vivos, os animais, etc....não precisa de nenhum ritual.
Não existe outra vida.....
É verdade não existe mesmo outra vida.
O que existe é uma única vida, que o Absoluto fragmentou em tudo que é vivo no Universo.
Haverá o dia, creio, dentro de alguns trilhões de quinquilhões de anos, ou mais, que tudo que é vivo se retornará como uma única vida, ou Espirito Único, para o nosso Deus Absoluto na sua glória indizível e infinita.
Quem tiver ouvido ouça: Nada tem fim, pois no Universo nada se adiciona e nem se subtrai do que já existe, desde desde o seu impensável começo.
Pois tivesse o homem poder para criar alguma coisa, ou destruir definitivamente alguma coisa, então, seria o próprio Deus Absoluto.
Morte,nunca...estamos todos no mesmo barco, que ruma certo para o porto de onde saiu, ou seja: Deus Absoluto.
Amigo do K.....
Amigo do K,
Tudo que já li e sei cabe em um milimetro do seu texto.
Bravo.
De Olho
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