Ouvido ontem nas proximidades do mercado:
- Ô cumpadre, em casa tivemos sete filhos e nenhum deles passou por esse negócio de ultrassom. Se era o homem ou mulher a gente só ficava sabendo depois do parto. E era bom. A gente deixava escolhido dois nomes e as roupinhas do bebê não eram rosa e nem azul. Predominavam o amarelinho e o palha.
- Ah! tem razão. E também, nas eleições, não tinha também essa frescurada de pesquisas eleitorais. Brigas e discussões por isso não acontecia. E tem mais, os votos eram contados na unha. O resultado final saía só depois de uma semana.
- Tenho um conhecido que faz ele próprio uma pesquisa imbatível. Nunca erra.
- Por telefone ?
- Nada disso. Ele pega o Valônia no final da tarde, do Centro até o Rebourgeon, depois, no mesmo horário, do Centro até o Santa Rosa e da mesma forma, até o Jardim das Colinas e o Novo Horizonte. Fica sentadinho ouvindo os comentários. Ele é capaz de lhe dar as porcentagens da cada um, votos em brancos e até sobre os nulos.
- E sobre Vereador ?
- Aí não tem jeito.
- Éh...faz sentido.
ER
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