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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CARTA QUE REPASSEI

Caro Roberto,

Concordo com tudo o que V. escreveu. As pequenas coisas hoje, é que fazem a diferença. Ser pobre, rico ou milionário é um paradoxo. Muita gente que tem menos , é mais feliz do que quem tem mais. Claro que seria excelente que todos pudéssemos desfrutar das comodidades e benesses da vida moderna.
Veja um e-mail que recebi de um velho companheiro de trabalho, que está completamente desiludido com o rumo que as coisas estão tomando:
O que não podemos mais aceitar é fechar os olhos para as diferenças sociais existentes no nosso mundo e principalmente no Brasil.Vivemos em um mundo em plena duplicidade: de um lado o ôba...ôba...como se nada estivesse acontecendo e que navegamos em mar calmo e sem ondas...de outro lado a profunda devassa moral que grassa por aí. De uma lado tudo é festa...do outro tudo é corrupção. No meio aqueles que se veem perdidos, sem encontrar maior sentido na vida. O momento é muito sério. Crise econômica nos países tidos como ricos...crise que já existia nos países considerados pobres. É uma duplicidade que existe desde o princípio dos tempos: o bem versus o mal. Tente raciocinar de forma, diria até filosófica, e serás objeto de gozações e críticas. Assim já profetizava o filósofo. Imagine que a filosofia é a continua busca da verdade. Daí compreendermos porque a verdade jamais aparece... Há muitos anos alguém já afirmava que “a família é a primeira escola das virtudes sociais, se ela falhar ninguém a substituirá”!!! É o que vemos por aí. Exemplo: a greve dos estudantes da USP. Essa entidade abrigou jovens que lutaram contra a era Collor, por exemplo. Hoje lutam pela liberação da maconha e seus similares. Universidade respeitada e tida como uma das melhores, pelo menos na América do Sul, hoje vive isso que estamos vendo por aí. Cerca de 300 estudantes (ou marginais) param a Avenida Paulista para protestar contra o quê? Serão os pais e mães do amanhã...
Assisti a palestra de um cientista social que afirmou que “como previsto o mundo acabou em 2000, sem que tivesse ocorrido fortíssima explosão, ou, ou o choque de um grande meteorito. Simplesmente, encerrou de vez o período da cultura greco-romana e surgiu a cultura da tecnologia a pleno vapor, com MUDANÇAS intensas e profundas que levam o ser humano a uma encruzilhada totalmente desconhecida para ele. A cada dia o tempo não passa...voa! as mudanças acontecendo em todos os setores! As verdades filosóficas são “gozadas” e depreciadas. Até Paulo Coelho faz sucesso... Enfim...o caminho está aí. Não delimitado, mas, com as fronteiras ampliadas...sem sinalização...sem roteiro. Vale aquele que grita mais...que rouba mais...
Quando poderíamos imaginar que o prédio da Caixa Federal, aqui em M.Mirim pertencesse ao bando de Limeira(esposa do prefeito e filhos)? Os tentáculos se espargem...infinitamente. Não sou profeta de coisa alguma, inclusive da catástrofe. Sou uma das vítimas dela. Vivi o bastante para comparar o antes e o agora. O agora para mim não existe. Procuro desconhecer. Lamento pelos meus netos e pelos netos de vocês.
Que Deus volte seu olhos para nós e...

Simão Botessi

É caro amigo Roberto, o meu amigo Simão, não deixa de ter razão.

Abs.

Walter Bianchi

2 comentários:

Unknown disse...

Confiemos no que está escrito no livro do profeta Isaias: "Ai daquele...".

Anônimo disse...

Que Chique o Dr. Aldo está na pagina da Futura FM. parabéns.

www.futurafm.com.br