Deu no Brickmann
Um rapaz, Irlan Santiago, se apresentou à Polícia como assaltante, cúmplice de outro, cujo nome não quis citar, que teria assassinado um estudante da USP, Felipe de Paiva, 24 anos, há poucos dias. Foi indiciado por latrocínio, assalto seguido de morte.
Como é réu primário e se apresentou espontaneamente,
Absurdo 1 - foi solto depois de contar que era assaltante e havia participado de um assassínio. E ainda saiu da delegacia dando risada. Se é assaltante a mão armada, confesso, por que soltá-lo? Para ameaçar outras pessoas?
Absurdo 2 - deixaram-no sair livre sem dizer quem era o cúmplice que, segundo ele, teria atirado no estudante;
Absurdo 3 - pôs a culpa na vítima. "Foi morto porque reagiu. Se ficasse na dele, tranquilo, sem reagir, ele não teria tomado bala".
Absurdo 4 - seu advogado, Jefferson Badan, diz que bandido é profissão. "Em todas as profissões tem ética", pontifica. A ética do bandido é não delatar.
Brickmann
Um comentário:
Acho que um bom pai faria o seguinte: prende-lo, tortura-lo para saber o nome do comparsa, e enterrar os dois vivos.
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