Mas após expor o mal em sua face mais monstruosa, Hannah Arendt também se inquietou com o seu caráter paradoxal em nosso tempo.
Um de seus principais objetivos durante o pós-Guerra foi, nas suas palavras:
“Destruir a lenda da grandiosidade do mal, da força demoníaca; retirar das pessoas a grande admiração que têm por grandes malfeitores. O súdito ideal do governo totalitário não é o nazi convicto ou o comunista convicto, mas pessoas para quem a distinção entre fato e ficção e a distinção entre o verdadeiro e o falso já não existem mais.”
Viver é Perigoso
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