A implantação do Segundo Turno nas eleições foi uma boa. Pena que na terrinha não tenha. Mas creio que imperando o bom senso, a questão pode ser equacionada.
Não considerando a chapa da situação, que certamente significará uma sequência, com perdas, do último e do atual governo, deveremos ter três candidatos com posições e pensamentos bem próximos.
Ricardo Mello, Roberto Bob e Ricardo Zambrana. Todos da área da saúde. Em condições normais não faz muito sentido eles se digladiarem. Os pre-projetos, baseados em conversas trocadas, seguem praticamente juntos.
Interessante: As três candidaturas próprias serão muito elogiada pela atual situação. Em alguns casos, até incentivadas. Não duvidem.
Entende-se que todos possam ter a meta (sonho) de dirigir a cidade.
Mas porque não pensar numa estratégia eleitoral. Após todos os esforços no sentido de candidatura única, por que não seguir em campanhas próprias com o compromisso de considerar a realização de uma séria pesquisa eleitoral, duas semanas antes do pleito, ou melhor, antes da definição dos nomes nas urnas eleitorais.
O mais bem posicionado, desde que 10 pontos percentuais acima do outros dois, seguirá avante com o apoio ostensivo dos outros dois, que publicamente, abririam mão das candidaturas.
Em termos partidários, em princípio, nenhuma dificuldade, desde que, (lamentavelmente), contando com o aval dos deputados/senador dominantes no município.
Aparentemente uma utopia, mas de uma grandeza impar. Merece ser conversado.
Viver é Perigoso
2 comentários:
Fala se nas conversas miúdas que a campanha de um desses 3 será totalmente financiada por Sebastiãozinho. Quem fala isso está ficando louco? De jeito nenhum, é matemático e quem entende minimamente de estratégia eleitoral, percebe isso claramente.
Explico:
Quem está no poder tem uma quantidade de votos que ninguém mexe, por outro lado tem muita dificuldade em reverter votos de quem quer mudança e vota em qualquer um (no bom sentido), buscando renovação. Se tivermos só 2 candidatos e evidentemente uma polarização os atuais mandatários correm o risco de perder a eleição.
Então o caminho mais racional e seguro é trabalhar (injetar muito dinheiro) em outros candidatos para se dividir ao máximo esse eleitorado que quer renovação.
Como temos apenas um turno, o importante é ser o mais votado, não importa com quantos votos.
Já se fala até nos cargos que esse candidato azarão terá no novo (velho) governo.
Simples assim.
Tá de sacanagem Zelador?
Acho que o COVID tá andando pelas bandas da Boa Vista.
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