Como todos sabem, em 13 de dezembro o governo do Marechal Costa e Silva promulgou o triste AI-5.
A história conta, que em maio de 1969, Costa e Silva fizera anunciar a convocação de uma comissão de juristas para elaborar uma reforma política, por meio de emenda constitucional que incluiria a extinção do AI-5. Costa e Silva pretendia assinar essa emenda no dia 7 de setembro de 1969.
Entretanto, uma semana antes da data prevista para assinatura da emenda, sofreu um derrame cerebral. Foi sucedido por uma Junta Governativa Provisória, também conhecida como a Junta Militar. impedindo assim que a sucessão se fizesse em favor do vice-presidente, Pedro Aleixo, como previsto.
A junta militar que tomou posse em 31 de agosto de 1969 era constituída pelo general Aurélio de Lira Tavares (Ministro do Exército), pelo almirante Augusto Rademaker (Ministro da Marinha) e pelo brigadeiro Márcio de Souza Melo (Ministro da Aeronáutica).
A emenda constitucional contendo a extinção do AI-5 foi esquecida.
A Junta Militar permaneceu na presidência até a posse do general Emílio Garrastazu Médice como presidente da República em 30 de outubro de 1969.
Durante os trabalhos da Constituinte de 1987-1988, Ulysses Guimarães denominou os membros da junta militar de "os três patetas".
Hoje, o governo Bolsonaro tem três membros de origem militar no Palácio do Planalto: General Walter Braga Netto (Casa Civil) E OS, generais Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).
Diferentemente do vice de Costa e Silva, o vice atual é general.
Pois é...
Viver é Perigoso
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