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segunda-feira, 1 de abril de 2019

BRASIL E ISRAEL


O brasileiro Oswaldo Aranha presidiu em 1947 uma sessão especial da Assembleia-Geral da ONU e apoiou a partição da Palestina britânica, evento que levou à criação do Estado de Israel, em 1948. A resolução também previa um Estado árabe, ainda inexistente.

A ONU era, àquela época, um órgão recente e tinha feito poucas discussões oficiais. A sede atual ainda não estava em uso. 

O brasileiro é considerado fundamental para a decisão da ONU por ter feito lobby por um voto positivo. Ele foi indicado ao Nobel da Paz. 

Por ter presidido aquela sessão, o Diplomata Gaúcho Oswaldo Aranha, inaugurou também uma tradição seguida até hoje pelas Nações Unidas: a de que o chefe da delegação brasileira seja o primeiro a discursar na reunião. 

No centro de Jerusalém, ao lado de um cemitério muçulmano, uma praça leva o nome do brasileiro Oswaldo Aranha, que tomou o barco em 1960, aos 65 anos de idade.

Além da praça em Jerusalém, há lembranças no kibutz Bror Chail. Esse kibutz - nome dado a comunidades coletivas em Israel -  está localizado próximo à faixa de Gaza e abriga uma comunidade expressiva de brasileiros. O pessoal do kibutz afirma guardar o martelo utilizado por Oswaldo Aranha em uma das sessões da ONU.

Lembrando: Na Conferência do Rio, em janeiro do 1942, presidida por Osvaldo Aranha, o Brasil e todos os países americanos decidiram romper as relações com os países do Eixo (Alemanha/Itália e Japão), menos Argentina e Chile, que o fariam posteriormente. A decisão foi uma vitória das convicções pan-americanas de Aranha.

Viver é Perigoso

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