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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

FAZER O QUÊ ?


Tem gerado muitos comentários na Internet as observações feitas pelo atento e participante cidadão, Christian Marcel. Bastante questionador  no acompanhamento das licitações feitas pela Prefeitura Municipal de Itajubá.

Tem acontecido preços unitários estratosféricos, quando comparados com os de produtos similares encontrados no mercado. Algumas vezes justificados e outras vezes,  objeto de ensurdecedor silêncio.

Em pauta, compras de cones de sinalização, sabonetes e coletes.

Zapeando na TV na última segunda-feira deparei com a transmissão ao vivo da reunião da Câmara Municipal, justamente no momento em que um Vereador explicava a diferença técnica entre um produto, no caso um cone, como o ora adquirido pela PMI e outro mais (bem mais) em conta à disposição no mercado.

Explicações lógicas. Surpreendente porém, a exposição, em local de destaque, das duas unidades "inimigas".

Um cone robusto, com pintura nova e exibido como um fisicultor de concurso. Fortão e quase amedrontador. Era o representante das unidades adquiridas pela Prefeitura.

Ao seu lado, sujinho, pintura desgastada pelo tempo, tortinho em decorrência de possíveis mini-atropelamentos, um cone humilde, desses que a gente encontra diariamente em estacionamentos e até mesmo em eventuais desvios de trânsito.

Pela impressionante diferença de preço (quase 10 vezes) e considerando a finalidade e os tempos bicudos, eu ficaria com o baixinho esforçado.

Quanto aos coletes, a explicação não ficou muito claro. Deve ser mesmo questão de grifes.

Sobre o sabonete Pom-Pom, nada foi dito.

Viver é Perigoso

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