Francisco de Castro Gonçalves, o nosso Chiquinho, nascido na terrinha em 1941. Formado na nossa Escola em 1964. Junto com os seus seis irmãos, conhecidos como "Os Irmãos Castro" formavam a base do time do Itajubense Futebol Clube.
Chiquinho, o primeiro e único atleta olímpico de nossa Cidade. Deveria ter como companheiro o seu irmão Canhotinho, que somente não esteve junto em Roma, devido a uma séria contusão.
As vésperas de embarcar para a Itália, onde disputaria os Jogos Olímpicos de Roma, a Seleção Brasileira de Futebol, um timaço (na época chamada de amadores), passou por Itajubá em um final de semana e a guisa de treinamento jogou com a Seleção Itajubense de Futebol .
Com uma atuação excepcional do Chiquinho, Canhotinho e de seus companheiros, a Seleção Canarinho levou um chumbo sentido.
Na noite do mesmo domingo, o técnico da Seleção, o Sr. Vicente Feola (Campeão do Mundo em 58 com a seleção principal), de forma extraordinária, convocou os dois irmãos para fazer parte do selecionado.
Durante a semana seguinte, num treinamento no Rio de Janeiro, o Canhotinho sofreu uma violenta contusão no tornozelo e foi dispensado dada a impossibilidade de se recuperar em tempo.
Chiquinho foi e representou o Brasil e Itajubá condignamente nos Jogos Olímpicos. A única homenagem que recebeu, se não estou enganado, foi feita pelo Clube Itajubense, dando o seu nome a uma Praça esportiva.
Pobre terra sem memória que não reverencia os seus heróis.
Por mim a Rua Nova chamaria Av. Chiquinho Castro. E homenagens seriam, como disse Nelson Cavaquinho:
Que sejam em vida e de preferência em dinheiro (não é o caso do Chiquinho).
O Chiquinho, graças a Deus ainda está entre nós, mas o Canhoto com certeza está na seleção do Céu.
Viver é Perigoso
4 comentários:
É, Zelador. Precisamos resgatar a história, toda ela, e tornar inesquecíveis todos e todas que brilharam em nossa terra. A hora está próxima. A memória será reativada. O tempo de escuridão aproxima-se do fim. Belo texto. Parabéns.
Santiago
Santiago,
Como disse o jornalista David Nasser, que trabalhava no Rio de Janeiro, sobre o aparente desprezo que São Paulo tinha por ele:
"As pequenas terras não amam os seus grandes homens"
Zelador
Camarada,
Apenas para registrar, claro que não importa a ninguém mas eu pessoalmente acho ridiculo quando alguém diz; presidentA , BrasileirOs e BrasileiAs, TodOs e TodAs então é o fim da picada.
Mas, é modismo e ate tem nome " linguagem inclusiva".
Basicamente trata-se de uma bobagem populista, sucesso com os políticos, cultores por excelência de bobagens populistas, principalmente desta gente do pmdb , rede, petralhas e derivados, quem aguenta isso?
Bom dia!
"As pequenas terras não amam os seus grandes homens"
Pois é, já não os temos mais por agora...a terrinha esta estéril, que pena que a safra anda ruim.
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