Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
Zelador, esqueça a CR. Tudo bem que vc goste dela e ela seja uma boa pessoa, mas o programa era muito água-com-açúcar. Não vai fazer falta de maneira alguma. A não ser para as donas de casa que se interessam por dicas de beleza, banho e tosa de animais, horóscopo do dia, etc.
Muito mais útil é o FF (desde que com vc e o Roberto Lamoglia. "Papai pigarro", nem pensar!). E desde que aborde assuntos que nos interessem diretamente, principalmente o que se relaciona com nossa cidade.
Nos últimos tempos eu também não ouvia mais o programa. Entendi que a mudança para o estágio das entrevistas culturais tenha sido um direcionamento feito pela emissora. No programa inaugural da Célia Rennó (no seu retorno), tive a honra de ter sido entrevistado e o tema foi justamente censura. Existe censura forte na terrinha e isso é das coisas que mais me incomodam. A Futura FM passou por isso no governo anterior e lutamos muito contra aquele estado de coisas. Nada como um dia após o outro.
Ela mesma chamava as "entrevistas" de prosa. Prosa é conversa fiada, sem compromisso. Prosar, ou seja, conversar fiado, é coisa que a gente faz num bar, num encontro com amigos, numa reunião informal. E não em um empreendimento que precisa de lucros para sobreviver.
Nada daria mais audiência na emissora e no horário do que entrevistados com opinião livre sobre os acontecimentos da cidade. Esse seria o espírito de um órgão compromissado com o ouvinte, com o leitor e com a informação. Aliás, isso virou mania passageira de jovens sonhadores jornalistas. Os donos da imprensa escrita e falada, se tiveram um dia, perderam há muito. A necessidade de sobrevivência os transformou em empresários lutando para manter a "lujinha" aberta. Num governo com pensamento antigo (como o atual) manter o controle sobre os meios de comunicação é sinal de força. Tornam-se fundamentais as verbas publicas e o ok para os anunciantes. Tudo por demais óbvio. Já vivemos esses tempos sombrios no passado, quando um ativo cidadão institui um folheto oposicionista, distribuído aos sábados nas "bocas das pontes", chamado "A Trincheira" . Ainda não tinhamos a incontrolável internet.
Amicíssimo Zelador, Você lembra do colunista Lico Martins? Acho que ele escrevia na década de 60, falava mesmo, era muito critico, tinha "opinião livre sobre os acontecimentos da cidade".
Em notícia recente soube que ele ainda está na ativa. Deixou as trincheiras. Os tempos livres, os tem pouquíssimos, poi se transformou num grande empresário, medita sobre filosofia e em especial sobre as obras do Augusto Comte, o positivista. É um especialista em gente. Não critica mais nada, exceto quem critica.
Se tá na ativa, poderia comentar o trecho do artigo abaixo do IN de 2011: Os políticos estadistas têm muitos sonhos.
Mas um fato é certo: que você leitor não conhece nem um político, que se tornou famoso e bem conceituado por se primar em vender bens públicos, e gastar o dinheiro em ano eleitoral com "obras" e shows artísticos. A alucinada insistência do atual gestor do município para vender o prédio da Cabelte, quando os cofres da Prefeitura já estão recebendo milhões de empréstimo do nefasto SOMMA, chega a nos deixar preocupados. É caso inédito na história de nossa cidade alienar prédio industrial, para gastar o dinheiro em "obras", que na verdade ninguém sabe quais são. Patético.No meu caso já vi e convivi com muitos obstinados em comprar e construir para o município, mas vender confesso, jamais havia presenciado....... Será que o Lico se habilita? KKKKKKKKKKKKKKK
No passado tive admiração pelo Guevara.Imaginava um idealista. Há alguns anos li alguma coisa contrária. Quando ele foi morto na Bolívia fui atrás de mais informações. Por pura curiosidade. Hoje, o mundo todo sabe que ele foi um assassino frio e cruel.Mudei. Os adversários citam uma frase que teria sido dita pelo FHC quando na presidência: "esqueçam o que escrevi" . Ele nega que tenha dito isso. Procuro sempre entendimento nas possíveis mudanças. Quem afirmaria que o Lico Martins mudou de pensamento ? Se mudou, não seria por saber de reais necessidades da PMI ? Sou contrário a venda pura e simples de bens públicos. Sou, quando necessário e interessante, pela operação "casada" como aconteceu com o Teatro x Cabelte (embora ao meu ver mal negociado). Ando vendo as coisas tão negativamente (e lamentavelmente com grande dose de acertos), que ficaria até feliz se acontecesse um brutal equívoco. Resumindo, eu entendo.
Como itajubense, posso dizer que eu sempre lia a coluna do Lico Martins. Mas, essa história de "A Trincheira" eu nunca ouvi falar. Muito menos que era distribuído nas "bocas das pontes". Muito interessante. Pode dar mais detalhes, por favor, zelador?!
Zelador, o senhor conhece esse Lico Martins? Deve estar bem velhinho não é? Lembro dos seus artigos no jornal o sul de minas. Será que ele guardou esses artigos? Fiquei morto de curiosidade em reler alguns?
Vocês fingem que não sabem e eu finjo que sei. Segundo a lenda, Lico Martins eram muitos e não só um. Estou para conseguir dois números do "A Trincheira" de propriedade de um zeloso colecionador da Boa Vista. Publicarei fac-simile no Blog. Faz parte da nossa história política.
O Lico Martins nem sabe da existência do Blog. Quanto a composição acionária da rádio conte só prá nós do "viver é perigoso". Ficará só entre a gente. O pessoal é reservado.
13 comentários:
Zelador, esqueça a CR. Tudo bem que vc goste dela e ela seja uma boa pessoa, mas o programa era muito água-com-açúcar. Não vai fazer falta de maneira alguma. A não ser para as donas de casa que se interessam por dicas de beleza, banho e tosa de animais, horóscopo do dia, etc.
Muito mais útil é o FF (desde que com vc e o Roberto Lamoglia. "Papai pigarro", nem pensar!). E desde que aborde assuntos que nos interessem diretamente, principalmente o que se relaciona com nossa cidade.
Anônimo das 15:59 horas,
Nos últimos tempos eu também não ouvia mais o programa. Entendi que a mudança para o estágio das entrevistas culturais tenha sido um direcionamento feito pela emissora. No programa inaugural da Célia Rennó (no seu retorno), tive a honra de ter sido entrevistado e o tema foi justamente censura.
Existe censura forte na terrinha e isso é das coisas que mais me incomodam. A Futura FM passou por isso no governo anterior e lutamos muito contra aquele estado de coisas.
Nada como um dia após o outro.
Zelador
Ela mesma chamava as "entrevistas" de prosa. Prosa é conversa fiada, sem compromisso.
Prosar, ou seja, conversar fiado, é coisa que a gente faz num bar, num encontro com amigos, numa reunião informal.
E não em um empreendimento que precisa de lucros para sobreviver.
Anônimo das 20:22 horas,
Nada daria mais audiência na emissora e no horário do que entrevistados com opinião livre sobre os acontecimentos da cidade. Esse seria o espírito de um órgão compromissado com o ouvinte, com o leitor e com a informação.
Aliás, isso virou mania passageira de jovens sonhadores jornalistas.
Os donos da imprensa escrita e falada, se tiveram um dia, perderam há muito. A necessidade de sobrevivência os transformou em empresários lutando para manter a "lujinha" aberta.
Num governo com pensamento antigo (como o atual) manter o controle sobre os meios de comunicação é sinal de força. Tornam-se fundamentais as verbas publicas e o ok para os anunciantes.
Tudo por demais óbvio.
Já vivemos esses tempos sombrios no passado, quando um ativo cidadão institui um folheto oposicionista, distribuído aos sábados nas "bocas das pontes", chamado "A Trincheira" . Ainda não tinhamos a incontrolável internet.
Zelador
Amicíssimo Zelador, Você lembra do colunista Lico Martins? Acho que ele escrevia na década de 60, falava mesmo, era muito critico, tinha "opinião livre sobre os acontecimentos da cidade".
Anônimo das 22:57 horas,
Em notícia recente soube que ele ainda está na ativa. Deixou as trincheiras. Os tempos livres, os tem pouquíssimos, poi se transformou num grande empresário, medita sobre filosofia e em especial sobre as obras do Augusto Comte, o positivista.
É um especialista em gente.
Não critica mais nada, exceto quem critica.
Abraço
Zelador
Se tá na ativa, poderia comentar o trecho do artigo abaixo do IN de 2011:
Os políticos estadistas têm muitos sonhos.
Mas um fato é certo: que você leitor não conhece nem um político, que se tornou famoso e bem conceituado por se primar em vender bens públicos, e gastar o dinheiro em ano eleitoral com "obras" e shows artísticos. A alucinada insistência do atual gestor do município para vender o prédio da Cabelte, quando os cofres da Prefeitura já estão recebendo milhões de empréstimo do nefasto SOMMA, chega a nos deixar preocupados. É caso inédito na história de nossa cidade alienar prédio industrial, para gastar o dinheiro em "obras", que na verdade ninguém sabe quais são. Patético.No meu caso já vi e convivi com muitos obstinados em comprar e construir para o município, mas vender confesso, jamais havia presenciado.......
Será que o Lico se habilita? KKKKKKKKKKKKKKK
Anônimo das 08:15 horas,
No passado tive admiração pelo Guevara.Imaginava um idealista. Há alguns anos li alguma coisa contrária. Quando ele foi morto na Bolívia fui atrás de mais informações. Por pura curiosidade. Hoje, o mundo todo sabe que ele foi um assassino frio e cruel.Mudei.
Os adversários citam uma frase que teria sido dita pelo FHC quando na presidência: "esqueçam o que escrevi" . Ele nega que tenha dito isso.
Procuro sempre entendimento nas possíveis mudanças. Quem afirmaria que o Lico Martins mudou de pensamento ? Se mudou, não seria por saber de reais necessidades da PMI ?
Sou contrário a venda pura e simples de bens públicos. Sou, quando necessário e interessante, pela operação "casada" como aconteceu com o Teatro x Cabelte (embora ao meu ver mal negociado).
Ando vendo as coisas tão negativamente (e lamentavelmente com grande dose de acertos), que ficaria até feliz se acontecesse um brutal equívoco.
Resumindo, eu entendo.
Zelador
Como itajubense, posso dizer que eu sempre lia a coluna do Lico Martins. Mas, essa história de "A Trincheira" eu nunca ouvi falar. Muito menos que era distribuído nas "bocas das pontes". Muito interessante. Pode dar mais detalhes, por favor, zelador?!
Zelador, o senhor conhece esse Lico Martins? Deve estar bem velhinho não é? Lembro dos seus artigos no jornal o sul de minas. Será que ele guardou esses artigos? Fiquei morto de curiosidade em reler alguns?
Anônimos,
Vocês fingem que não sabem e eu finjo que sei. Segundo a lenda, Lico Martins eram muitos e não só um. Estou para conseguir dois números do "A Trincheira" de propriedade de um zeloso colecionador da Boa Vista.
Publicarei fac-simile no Blog.
Faz parte da nossa história política.
Zelador
Lico Martins anda ativíssimo nos ácidos comentários deste blog. E privilegiado com informações e não se deixa de dar seus pitacos e cutucar o zelador.
Ps. Não me pergunte sobre os sócios anônimos da Jovem FM. Já lhe disse: Eu nego.
Anônimo das 20:42 horas,
O Lico Martins nem sabe da existência do Blog. Quanto a composição acionária da rádio conte só prá nós do "viver é perigoso". Ficará só entre a gente. O pessoal é reservado.
Zelador
Postar um comentário