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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

PESSIMISTAS DE BELO HORIZONTE

Antes que declarem no rádio e jornal que são notícias plantadas pela "meia dúzia" de pessimistas da cidade, as informações foram publicadas no Jornal do Comércio.
Em janeiro deste ano, as crianças do G.E Rafael Magalhães, na Boa Vista é claro, já elaboravam redações prevendo uma forte retração no mercado no segundo semestre do ano e em 2015. Resumindo, pibinho.
 
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"Um plano de contingenciamento de verbas do governo federal, com redução das compras de equipamentos para as Forças Armadas, já estaria impactando os negócios da Helibras. Segundo uma fonte que não quis se identificar, a empresa entregará neste ano uma quantidade menor de aeronaves do que o previsto, o que pode ter causado algumas demissões em curso na fábrica.
Ainda de acordo com essa fonte, neste exercício a produção da empresa será inferior à projetada inicialmente. O contrato fechado com o governo federal prevê a entrega de 50 aeronaves até 2017. Desse total, 12 já foram encaminhadas aos compradores e não há perspectivas de novas entregas ainda em 2014. A explicação seria o corte no repasse de verbas para a compra de equipamentos para as Forças Armadas, que deverão ser cerca de 20% inferiores às registradas no ano passado.
"O governo federal suspendeu o recebimento de pelo menos cinco aeronaves neste ano. Esse processo até poderá ocorrer no próximo exercício, mas a empresa produz na medida em que os recursos vão chegando.
Um industrial a par das negociações, que também prefere não se identificar, disse que mais de cem pessoas teriam perdido o emprego de janeiro até o momento. Ainda de acordo com ele, representantes do governo federal estiveram na fábrica para negociar a melhor solução. De um lado, o governo não teria recursos para aportar neste ano e, de outro, a empresa precisa arcar com os altos custos, uma vez que a mão de obra gerada é de alto valor agregado.           
Uma queda nos resultados da Helibras poderia colocar em risco uma série de projetos em curso em Itajubá, como a formação do cinturão de fornecedores da empresa. Além disso, a implantação de um aeroporto e a complementação do parque tecnológico também são aportes com forte ligação com as boas expectativas da empresa."

Jornal do Comércio






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