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terça-feira, 15 de outubro de 2013

IMPRESSIONANTE

 
Uma pesquisa do centro de estudos britânico Nesta argumenta que o setor chinês de ciência já é "grande demais para ser ignorado". O país  gasta cerca de US$ 500 milhões em pesquisas por dia e emprega um quarto da força de trabalho do setor no mundo.
De posse do relatório, o ministro das Finanças britânico, George Osborne, disse nesta terça-feira que os britânicos tendiam a ver a China como um grande "sweatshop" (fábrica com condições de semiescravidão). Osborne disse a um programa de TV que o gigante asiático "está na vanguarda da medicina e da alta tecnologia."
O estudo da Nesta compila dados impressionantes:
  • A China tem o supercomputador mais rápido do mundo, o Tianhe-2. Seus chips são feitos pela Intel, mas foram desenvolvidos por pesquisa chinesa.
  • Cientistas chineses criaram o material mais leve já conhecido, uma espécie de gel aerossol composto por carbono e grafeno.
  • Em apenas 14 anos, a China deixou de ter apenas 1% da capacidade de sequenciamento genético do mundo para ter quase 50%.
Um fator-chave identificado no relatório da Nesta é o tamanho extraordinário de gastos do país em pesquisa - cerca de US$ 163 bilhões ano passado, um aumento de 18% em relação ao ano anterior, com novos saltos planejados.
Isso indica que a ciência passa a ser vista como um elemento central na estratégia de longo prazo de crescimento da China.
A China também se destaca no número de patentes solicitadas e garantidas, na educação superior (em 2020, calcula-se que o país possa produzir mais formandos do que os EUA e a União Europeia juntos) e em publicações científicas (no mesmo ano,o país deverá passar a publicar mais artigos científicos do que os EUA).
 
BBC

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