Translate

terça-feira, 13 de julho de 2010

FINAL DE UMA ERA


Uma tradição que se vai. O Jornal do Brasil, o tradicional JB, que teve sua primeira edição em 1891, vai deixar de circular. O atual dono da marca é o empresário Nelson Tanure, que parece estar se especializando em fechar jornais. Ele comprou a marca e logo em seguida fechou a Gazeta Mercantil.
O JB deverá manter a sua edição eletrônica.
É uma pena ! Pelas sua folhas passaram Drummond, Sabino, Zózimo, Armando Nogueira, Carlos Castelo Branco e tantos outros expoentes do jornalismo brasileiro.
Fico triste quando fecha um jornal.
ER

Um comentário:

Anônimo disse...

Colaboração de Yara Tunes ( Jornalista)

Em novo depoimento nesta terça-feira (13), o adolescente J., primo do goleiro Bruno envolvido no desaparecimento e na morte da ex-namorada do atleta, Eliza Samudio, voltou a afirmar que viu a mão da moça ser jogada aos cães após ela ser morta e ter seu corpo esquartejado. O menor voltou a afirmar também que o amigo de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, o chamou para dar um "grande susto" em Eliza. O adolescente prestou depoimento à Vara da Infância e Juventude de Contagem. Após a depoimento, a Justiça decretou sua internação por 45 dias.

Este é o terceiro depoimento do menor. No primeiro deles, feito à polícia do Rio de Janeiro, ele inocentou o primo do caso. Ao falar ao Ministério Público do Rio, ele mudou a versão e afirmou que Bruno chegou no mesmo dia em que a ex foi levada ao sítio do goleiro em Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte, mas não informou se ele estava presente no momento da execução. Hoje, durante depoimento em Minas Gerais, o adolescente disse que Bruno não esteve presente no momento da morte da ex-namorada.

O depoimento contradiz o que disse outro primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, também suspeito no caso. Segundo Sérgio, o goleiro acompanhou tudo, inclusive a morte da moça. A polícia quer fazer uma acareação entre os dois para esclarecer as divergências.

De acordo com informações do promotor de Justiça Leonardo Barreto Moreira Alves, o menor ficará à disposição da Justiça enquanto aguarda a conclusão de um processo aberto no juizado, que vai correr paralelamente à investigação da polícia sobre Eliza. O processo foi entregue ao defensor do jovem, o advogado José Roberto Cordoval Júnior, que tem três dias para apresentar a defesa do menor.

O adolescente é acusado pelo Ministério Público de ter participado do homícido e do sequestro de Eliza, além de participação na ocultação do cadáver. Se no final do processso o menor for considerado culpado, o juiz responsável aplicará medidas socioeducativas cabíveis.