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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

MUITO ESTRANHO



Deu no jornal O Tempo

O Ministério Público abriu inquérito na última sexta-feira (8) para apurar a suspeita de irregularidades praticadas pela diretoria da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em uma suposta operação para transferir a sede da empresa para São Paulo. Após o início das investigações, alguns funcionários foram afastados.

Por meio de nota, a Cemig confirmou o afastamento do superintendente de Suprimentos e Logística, Paulo Gonçalves Vanelli, e de outros quatro gerentes do mesmo setor, todos funcionários de carreira da empresa, mas há rumores de que tenham sido entre 12 e 15. Ainda segundo a empresa, eles foram afastados preventivamente após “denúncia recebida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que requisitou informações à Companhia”. 

O inquérito aberto pelo Ministério Público na última sexta-feira apura a intenção da Cemig de transferir sua sede para São Paulo “com o objetivo de deixar de recolher ICMS aos cofres do Estado de Minas Gerais”. 

Além disso, a investigação da 17ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público apura a contratação de um “escritório de advocacia sem licitação, denominado Lefosse, para tratar de assuntos supostamente escusos, além de outras irregularidades, com o intuito de facilitar o processo de privatização da empresa pública”, conforme registra a descrição do inquérito.

Viver é Perigoso

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