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domingo, 11 de fevereiro de 2018

O CARA !


John Perry Barlow, sem dúvida nenhuma, foi um dos caras dos novos tempos. Um poeta, ativista digital e com interesses diversos, da literatura à tecnologia, foi letrista da emblemática banda psicadélica Grateful Dead de 1971 até o fim do grupo, em 1995, quando morreu o líder Jerry Garcia.

Apesar de nunca ter performado ou gravado com a banda — ao lado de Bob Weir, um dos fundadores. Juntos, eles compuseram clássicos como “Estimated Prophet”, “The Music Never Stopped”, “Hell in a Bucket” e “I Need A Miracle”.

Sua principal vocação, porém, estava no mundo digital. Com sua organização, Barlow buscava transformar a internet em “um mundo onde todos possam entrar sem privilégio ou preconceito concedido por raça, poder econômico, força militar ou origem. Um mundo em que qualquer um, em qualquer lugar, possa expressar suas crenças, por mais singular que seja, sem medo de ser silenciado ou de se conformar.”

"Não é exagero dizer que grande parte da internet que hoje todos conhecemos e amamos existe e desenvolve-se graças à visão e à liderança de Barlow que sempre viu a internet como um lugar fundamental de liberdade, onde as vozes largamente silenciadas podem encontrar um público e onde as pessoas podem ligar-se a outras apesar da distância física".

O seu pensamento libertário e utópico sobre a internet encontra-se condensado em "Uma Declaração de Independência do Ciberespaço", manifesto publicado em 1996 e no qual defendia que a rede global fosse um local em que os governos dos países não tivessem qualquer tipo de poder ou capacidade de ingerência.

Barlow, que foi um dos impulsionadores da Electronic Frontier Foundation (EFF) em 1990, juntamente com Mitch Kapor e John Gilmore. Além da EFF, Barlow também fundou Freedom of the Press Foundation em prol da liberdade de expressão da imprensa.

Curiosidade pessoal: Barlow, nasceu 4 dias depois do Zelador, que desde a época do Grateful Dead, acompanha de longe a sua admirada trajetória.

(dados da internet)

Viver é Perigoso

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