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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

PARA UM BOM ENTENDEDOR ...


"Não é fácil destruir um hospital. O ponto imediatamente abaixo da explosão da bomba atômica jogada sobre Hiroshima era um hospital - o Hospital Shima, que foi vaporizado instantaneamente, junto com 80 funcionários e pacientes. Três anos depois, em 1948, o hospital reabriu no mesmo local.
Hospitais são instituições incrivelmente resilientes. Grandes catástofres - naturais e humanas - apenas tornam o hospital ainda mais necessário. Em Londres, o Hospital de São Bartolomeu, datado de 1123, continua em funcionamento, tendo sobrevivido a várias guerras - duas mundiais.
O Brasil não é diferente. A Santa Casa de Misericórdia de Santos, de 1543, continua prestando serviços à população. Em todo o País, são dezenas as instituições centenárias que resistiram, ao longo de sua história, a ditaduras e populismos, hiperinflações e planos econômicos.
O motivo da resistência dos hospitais podem ser vários: o apoio das comunidades, que coalescem em torno das instituições ameaçadas, a filantropia de indivíduos que doam o fruto do seu trabalho para cuidar da saúde do próximo, o espírito missionário de gestores e funcionários e, também, a persistência heroica de empreendedores que, apesar apesar de todas as evidências em contrário, continuam a acreditar que prestar assistência a saúde é uma atividade que merece investimento.
Não é fácil acabar com um hospital. No entanto, de 2010 a 2015 o Brasil perdeu 536 hospitais privados, mesmo num contexto em que serviços hospitalares são cada vez mais necessários "

Trecho do escrito pelo Sr. Francisco Balestrin, Presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados - Anahp, publicado no "Estado de São Paulo.

Viver é Perigoso

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