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sábado, 24 de março de 2012

SOB A LUZ DE VELAS

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que se não sente bem onde está, que tem saudades... sei lá de quê!

Florbela Espanca

6 comentários:

Anônimo disse...

Ta perdidona mesmo.

Anônimo disse...

Pessoas assim são as mais perigosas, chegam a assustar. Mas são as mais apaixonantes.
Mulheres assim levam o sujeito à loucura e ao paraíso. Melhor a insegurança de amores tórridos (e costumeiramente breves) do que os casamentos interminavelmente mornos.
Ah, Florbela...

Laissez Faire

Anônimo disse...

O hospicio tbem ta cheio de mulher assim, alias só endireita na porrada! Cruz em credo, sai fora leãozona!

Anônimo disse...

Como é incômodo estar diante de uma pessoa com quem se trocou emoção intensa e depois cruzar com ele na rua e dizer apenas: tudo bem?
Martha Medeiros
A...

Anônimo disse...

Incômodo e doloroso...
Especialmente quando se sabe que nada acabou, apenas as oportunidades.

Laissez Faire

Anônimo disse...

Eu vi esse comentário logo acima, da Martha Medeiros, e me lembrei da cronista homônima. Segue um trechinho de um texto dela, que tem muito a ver com o post...

Eu nunca amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.

Abraços!

Laissez Faire