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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

NATAL É NA TERRINHA

Sessenta e quatro natais já se passaram. Sessenta e três foram passados na terrinha. Somente o de 1957 foi passado fora. Fora é maneira de dizer. Foi em Cristina, com o tio Mingo (Domingos Del Ducca), minha tia Olívia e os queridos primos Marco e Cida.
O de 1980 foi meio dramático. Trabalhava em Manaus e com passagens marcadas (família toda) para São Paulo no dia 23 à noite.
Já no aeroporto, próximo de meia-noite, o voo foi cancelado por problemas técnicos ou algo assim.
Se tenho uma especialidade (ou tinha) é de criar caso nessas situações. Literalmente virei a mesa.
Vai daqui, vai dalí, alguém informou que um DC-10 fretado por japoneses, com destino a Buenos Aires, com escala prevista para o Rio de Janeiro, encontrava-se reabastecendo na pista.
Conversando, conseguiram que os japoneses concordassem em nos dar uma carona até o Rio. Acomodamo-nos separados no avião (inclusive as crianças) e chegamos no Rio pela manhã.
Outra luta. Conseguir voo para São Paulo, onde meus cunhados esperavam com carro para  o trecho São Paulo - terrinha.
Chegamos na cidade já quase noite do dia 24. Mas chegamos e valeu a pena.
Natal, só na terrinha.
Por que ? São pessoas, são momentos, são lembranças. É difícil de explicar.
Tente falar na noite de natal, por telefone, com alguém querido que se encontre longe de casa.
Dá nó. 

ER       

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