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domingo, 20 de novembro de 2011

CARTAS QUE ESCREVI

Caro amigo Roberto,

Discordar, discutir e debater é normal. Em alguns aspectos concordo de imediato com você. Esclarecendo:
A Cabelte se instalou no Brasil face ao momento (você domina o assunto telecomunicações, um milhão de vezes mais do que o zelador) da privatização das Teles e implantação da rede de cabos ópticos.
Praticamente chegou de carona com a Cabelauto, que interessou tanto na época, face a existência de chicoteiras na região (Pouso Alegre e Paraisópolis).
Não só a Cabelte, como praticamente todos os fabricantes de cabos ópticos encerraram as suas atividades no País. A Cabelte poderia ter sobrevivido com os cabos OPGW. Por razões diversas não conseguiu.
Graças a uma ação de forças da terrinha, dos seus funcionários e acionistas, a Cabelauto conseguiu sair do estado falimentar (nunca parou de funcionar) e está aí para orgulho de todos nós.
Tanto a Cabelte, enquanto funcionou, e a Cabelauto, não tiveram incentivos de "não recolhimento" de impostos. O que pagaram e pagam (Cabelauto) de ICMS, além dos empregos gerados, já cobriram com vantagens, os investimentos feitos pelo Estado e município quando de suas implantações.
Quanto a desapropriação da área para implantação das empresas, foi feita de acordo com a lei. O local era uma várzea e estava arrendado para plantação de batatas.
Avaliações oficiais foram feitas e o valor determinado pela justiça, como norma, depositado na conta dos proprietários.
De forma alguma o município poderia pagar um centavo a mais do que o valor avaliado. Tudo foi feito de maneira clara e límpida, como não poderia deixar de ser.
De passagem, observamos que posteriormente aconteceram desapropriações ou aquisições de áreas pelo setor público, que continuam gerando discussões. 
Voltando ao prédio da Cabelte, que repetimos, graças as providências da administração da época, hoje é de propriedade  de Itajubá, concordo plenamente em transformá-lo em local para exposições, ou algo assim, muito embora seja um desperdício pelas características de construção.
A Prefeitura poderia cedê-lo (não de forma definitiva) para uma nova empresa, com compromissos de atuação definidos.
Caro Roberto, tome as colocações como simples esclarecimentos.
Todos nós da terrinha, temos que nos reacostumar com os debates cordiais.

Abraço,

Edson  

2 comentários:

Anônimo disse...

É meu caro tem gente da terrinha e portugues que conhecem bem esta historia e não ve a hora de um dia ser bem esclarecida!

Anônimo disse...

O ideal é olhar pra frente.
Que cuide do passado a quem couber, pois a terrinha ( como preferem chamar Itajubá) deve olhar para o futuro e os benefícios que tal imóvel pode proporcionar, e não são poucos, a geração atual.
Muitos fizeram muito no passado, mas é possível somar todos os esforços para acomodar novas industrias no local, que se diga é excelente.
O que não podemos permitir é que algum maluco e irresponsável venda o precioso imóvel, para com seu resultado esbanjar em shows inúteis, eleitoreiros e obras viciadas.

Vamos em frente.