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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

BONEQUINHA DE LUXO


De Mahbet1

Ontem,em Roma na Itália foi aberta a Exposição sobre Audrey Hepburn que esmiúça o cotidiano da atriz que viveu durante vinte anos naquela cidade. A Exposição reúne cerca de 140 imagens, acessórios,objetos pessoais e vídeos familiares. Audrey era poliglota. Falava cerca de oito línguas. Se achava feia e se considerava fora dos padrões de beleza das atrizes da época. Ao contrário das atrizes loiras, de olhos claros e de pequena estatura, era alta, magra, morena e tinha olhos escuros. Ela não se via como as outras. Achava que seus pés eram grandes demais e o nariz imperfeito, não se sentia como uma verdadeira diva", lembra seu filho Sean Ferrer. Mas, sem dúvida alguma, sua elegância natural a transformou em um ícone da moda. Por isso que a mostra inclui muitos trajes, sapatos, óculos de sol e bolsas, que até hoje são referências no mundo das passarelas. Além do grande acervo de imagem, o visitante também poderá contemplar objetos, como seu passaporte e sua moto Vespa, a mesma em que percorreu as ruas romanas ao lado de Gregory Peck, em "A Princesa e o Plebeu".A inauguração da mostra também coincide com a celebração dos 50 anos de "Bonequinha de Luxo" (1961), um dos filmes que serão exibidos no Festival de Cinema de Roma, realizado no final de novembro. "Queria que o público levasse uma lembrança real, distante do ícone que foi criado com 'Bonequinha de Luxo', porque que minha mãe era uma pessoa muito mais real", concluiu Luca Dotti

Mahbet1

Um comentário:

Walter Bianchi disse...

Felicidade Realista
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...
Mário Quintana