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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DE PAI PARA FILHO (EM MINAS)

Deu no Estado de Minas

Crédito pessoal a juros de 1,57% ao mês. A proposta, tentadora, é para poucos. Especificamente para os 77 deputados estaduais e 154 aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência do Legislativo de Minas Gerais (Iplemg). E o financiamento “de pai para filho” é custeado com dinheiro público – maior fonte de arrecadação da entidade. A mesma operação no mercado custa ao cidadão comum uma média de 4,67% de juros ao mês, segundo dados de julho da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) – três vezes superior ao índice praticado pelo Iplemg. Se o aperto financeiro é grande e a única alternativa é fugir de entidades oficiais, esse mesmo cidadão vai pagar 10% de juros para um agiota.
Atualmente, 30 deputados recorreram ao benefício “camarada” e devem cerca de R$ 5 milhões. Nos corredores da Assembleia, os rumores são de que os deputados tiveram de apelar ao Iplemg para pagar dívidas da campanha do ano passado. Somados o valor emprestado e os juros cobrados, os deputados podem despender até R$ 384.813,12 em quatro anos para o instituto. Isso porque o valor emprestado pode ser dividido em 48 meses – período equivalente ao mandato na Assembleia Legislativa – e a prestação mensal tem um teto de 40% do valor bruto do salário. Os deputados recebem hoje R$ 20.042,35, 75% do que é pago ao parlamentares em Brasília. Ou seja, cada parcela pode chegar a R$ 8.016,94
 
Estado de Minas
 
Blog: Com certeza o nosso Deputado está fora dessa.
 
ER

2 comentários:

Roberto Lamoglia disse...

Edson, acho que não devemos fazer
ILAÇÕES... O seu, pode não ser o
meu, e muito menos o NOSSO.
Frases como esta dão motivos a
muito idiota pensar o que não
deve.
Um abraço, Roberto Lamoglia

Edson Riera disse...

Caro Roberto,

Sua observação faz sentido.

abraço,

edson