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sexta-feira, 22 de julho de 2011

O PAI DO MÓBILE


Escultor norte-americano. Estudou engenharia mecânica e a partir de 1922, arte. Em 1926 mudou-se para Paris,onde começou a realizar pequenas figuras ridículas de arame de tema circense, que expõe no Salão dos Humoristas de 1927.
A sua obra caracteriza-se, desde o início da sua carreira, pela ausência de pretensões e por uma poesia humorística.
Pouco depois (1931) inclina-se para a arte abstracta, pinta alguns quadros (Composition) e realiza diversas esculturas, entre elas trinta mobiles (o nome de mobile é de Marcel Duchamp) que apresenta numa galeria parisiense em 1932.
A partir de então começa a ser conhecido pelo grande público. Ao longo de toda a sua obra, Calder desenvolve um lirismo quase infantil sem se ver limitado por nenhum prejulgamento de escola, o que pode ser apreciado em alguns dos seus mobiles mais famosos, como o do edifício da UNESCO em Paris.
 Idênticas características apreciam-se nos seus cenários teatrais, jóias, personagens de estuque, «constelações» de madeira e ferro e, nas suas esculturas da última época, as denominadas «setas». É autor, além disso, de pinturas esquemáticas de grande colorido e de mobiles espectaculares, como a fonte do aeroporto de Barcelona.
O Google o homenageia hoje, quando completaria 113 anos.

ER

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