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quinta-feira, 26 de maio de 2011

MINAS SEM DEFENSORES

...e Itajubá também ! (blog)

Coluna do sr. Vittorio Medioli - O tempo


Depois de ter levado para a Bahia o Polo do Acrílico, previsto para Minas Gerais, nos municípios de Ibirité e Betim, prometido por Lula e afiançado pela então presidente do Conselho da Petrobras, Dilma Rousseff, chegou-se a novos golpes contra a economia do Estado.
Mas antes é preciso lembrar outra grave perda que se encontra no projeto megalomaníaco de transposição da águas do rio São Francisco. Tirará do semiárido de Minas - região de menor IDH do Brasil - seu único potencial para seu desenvolvimento. Ah! Mas prometeu a revitalização!
Nada disso aconteceu. Por lá anda de mal para pior. A infausta decisão de Lula planta as sementes do ódio e do conflito entre duas regiões pobres. Pior, foi tomada para atender ao espírito bairrista do "pernambucano" de Garanhuns e dos coronéis nordestinos que ele promoveu a seus melhores sócios.
Não bastasse, na calada da noite, último dia de seu governo, Lula tirou a nova fábrica da Fiat de Minas, concedendo tudo, e mais alguma coisa, para que a montadora se instalasse em Recife.
Esperava-se que a presidente, mineira de nascimento, corrigisse os excessos bairristas de seu antecessor. Pelo contrário, manteve a mesma linha marcada pela discriminação ao Estado, vetando os incentivos da Sudene para as áreas do Norte de Minas e os Vales da Pobreza. Talvez lhe faltasse conhecimento da miséria de seu Estado natal.
A conspiração para dificultar a vida dos mineiros, nesta semana, confirmou-se também com o cancelamento dos investimentos na instalação das UPPs que deveriam surgir para enfrentar o tráfico, a delinquência e levar proteção ao cidadão, especialmente o mais pobre.
Continua pendente na mesa da Presidência o pedido de estadualizar, com transferência de recursos, a manutenção da malha rodoviária federal, verdadeiro pesadelo e patíbulo de seus usuários. Assim, nada se faz e nada se deixa que ocorra.
O objetivo desse alerta é chamar a atenção dos eleitores sobre a inoperância, a inexistência, a incapacidade e a falta de amor com Minas de seus representantes eleitos.
Com Lula tínhamos três ministros mineiros e um vice-presidente; com Dilma a cota minguou para um. Ainda esse ministro se debate com esqueletos guardados em seu armário que o deixam amarrado.
Nas bancadas de parlamentares, a quase totalidade incensa o governo federal, esperando dele as migalhas que atendam ao enriquecimento pessoal, por isso, prostitui-se na defesa abominável de um Palocci; no outro lado, a campana está mais concentrada em derrubar os companheiros de outros Estados do que em defender o povo de Minas.
Tudo se passa na tranquilidade das profundezas dos porões.
O senador Aécio, depois de um exórdio escrito com o sangue dos outros, ainda não mostrou a disposição de versar o seu para defender seu Estado. Pronunciou-se até a favor de Palocci no início de uma operação abafa, confundindo-se seu papel.
O novo governador prefere a "negociação" com quem apenas subtrai de Minas seu potencial. Suas tropas continuam imobilizadas.
A imprensa, comprada pelos governos federal e estadual, chafurda na abundância de verbas roubadas ao conceito de impessoalidade, determinado na Constituição. A regra é "fale bem de mim que lhe pago com o dinheiro do contribuinte". Belo exemplo de democracia que afunda.
Mesmo assim, o Brasil e Minas avançam. Esquecem-se de dizer os surfistas desse fenômeno que avançamos apenas pela metade, dentro de uma conjuntura internacional extremamente favorável.
No Brasil e em Minas, 200 fiscais são preparados para não entender outra coisa que não seja arrecadar através de taxas, emolumentos, multas e terrorismo. Não existe sequer um só elemento escalado para esclarecer, orientar, facilitar a vida de quem trabalha e, ainda, fomentar o desenvolvimento como ocorre pelo mundo afora. Cobram-se juros estratosféricos (para alegria dos banqueiros) e impostos escandinavos que se revelam, ano após ano, insuficientes para bancar gestões perdulárias e irracionais.
O povo, anestesiado pelas esmolas, em sua ingenuidade, diz-se satisfeito. O empresariado vive no carpe diem, de salamaleques e empurrado pelas "consultorias" de ex-ministro que lhe facilitem o trânsito no cipoal da corrupção.
O futuro, entretanto, cobrará uma conta amarga aos mineiros, pois os ventos mudam e as metas não alcançadas no momento propício não o serão nunca mais.

Vittorio Medioli - O Tempo

3 comentários:

Anônimo disse...

Brilhante esclarecimento, que virtuoso em suas verdades, então, mostra a face do PT destruidor, pagão e movido exclusivamente pela mente materialista, mórbida e satânica.
Cínicos, insensíveis e perversos.

Caçador do Impossível.

Anônimo disse...

É isso ai.
O impossível é caça-los, pois são rasteiros e as redes não os alcançam.

Anônimo disse...

Quanta besteira !...
"Novos golpes contra a economia do estado" - Para o Sr. Vittorio Medioli o Sul de Minas não existe .
"A imprensa, comprada pelos governos federal e estadual" - Pelo lado federal , Estadáo , Folha , Veja , Isto É etc estão todas a serviço do PT .
Tás brincando ...

Alaor