Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo, nasceu em Lisboa em 1.195. Aos 25 anos, ao se tornar frade franciscano, passou a se chamar Antonio. Viveu na cidade italiana de Pádua, onde tomou o barco no dia 13 de junho de 1231. Já lá vão 792 anos.
A ideia de Santo casamenteiro vem da ajuda que, em Pádua, ele dava as noivas, inclusive recolhendo doações para montagem dos enxovais.
Mas, em Portugal, sua terra natal, e em outros países de língua portuguesa, a devoção ao santo atingiu tal intensidade que era invocado mormente em ocasiões de batalhas e guerras.
Além das patentes militares conseguidas em Portugal, foi membro das forças armadas brasileiras, recebendo soldos (alguém recebia por ele). Na Bahia chegou a Tenente Coronel, em Goiás a Capitão e em São Paulo foi Coronel.
Major em Santa Catarina, Tenente Coronel no Rio de Janeiro e Capitão em Minas Gerais.
Na Paraíba ficou só como soldado raso.
Encontra-se devidamente documentado:
“Faço Saber aos que esta Minha Carta Patente virem, concedo ao Glorioso Santo Antonio a patente de Tenente Coronel de Infantaria, cujo soldo lhe será pago na mesma forma que até aqui o tem sido da anterior, como Sargento Mór na Bahia. Pelo Que mando ao Conde dos Arcos, Governador e Capitão General da dita Capitania, que assim o tenha entendido, e o soldo se lhe assentará nos Livros a que pertencer para lhe ser pago aos seus tempos devidos."
D. João VI
Obs: As patentes foram cassadas com o advento da República.
Viver é Perigosotiua.
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