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quarta-feira, 31 de maio de 2023

FILME TRISTE


O diretor Marcelo Antunez diz que se o filme fosse feito hoje, "certamente seria diferente". De lá para cá, Dallagnol foi cassado e Moro foi considerado parcial.

Lançado em setembro de 2017, o filme "Polícia Federal: A Lei é Para Todos" chegou aos cinemas como motivo de orgulho para os apoiadores da Lava-Jato. Retratados como heróis, juízes, delegados e promotores.

Seis anos se passaram e Deltan Dallgnol teve seu mandato de deputado federal cassado pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa. Sergio Moro, foi declarado pel STF como parcial ao condenar o Lula no caso do tríplex no Guarujá.

A coisa mudou de figura, mas o diretor Marcelo Antunes não se diz surpreso;

"Eu não costumo criar muitas expectativas sobre o ser humano. Não acredito em heróis. Somos repletos de falhas de toda ordem. É infantil e perigoso colocar pessoas em pedestais".

Blog: Moro e Dallagnol se enganaram ao entrar para a política, que não é para amadores. Se mantivessem distância desse meio, seguiriam com heróis.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Moro tinha a opção de ficar em Curitiba. O orgulho, a vaidade bateram mais alto quando foi chamado para o ministério e aceitou. Ele parece que tem muito disso: pensa muito em si. Era previsível que Bolsonaro iria se virar contra ele na hora que as investigações chegassem na famíglia. Já o Deltan estava com a cabeça a prêmio no Ministério Público comandado por Aras, escolhido a dedo por Bolsonaro e a vice Lindora Araújo. 17 investigações e inquéritos abertos contra ele. Para escapar teria que sair pras bancas ou para a política. Agora está sozinho. Nem mobilizar adeptos consegue mais. Inimigos por todos os lados.
Abraço
Causídico Jurássico