"Para os meus colegas e professores, não há a possibilidade de alguém ser crente e de esquerda.
Quando eu falo para as pessoas na universidade que eu sou crente, elas esperam, principalmente os professores, que eu abandone o meu estado de ‘barbárie’ para me ‘civilizar’ saindo da religião. (estudante universitária)
E, como eu não larguei a fé, deixei de ser bem-vinda ali. Não é uma atitude explícita, mas a gente percebe.
Como ela frequenta uma igreja neopentecostal, não se sente respeitada nem na universidade nem por outros crentes.
Diz: - Para nenhum deles existe a possibilidade de coexistência nesses espaços. Mas ela admite que encontrou mais possibilidades para se posicionar na universidade. "Na minha igreja é impossível".
(estudante universitária)
Coluna Juliano Spyer (Folha)
Viver é Perigoso
Nenhum comentário:
Postar um comentário