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domingo, 12 de fevereiro de 2023

SAL + AZAR = SALAZAR

 


António de Oliveira Salazar foi um ditador nacionalista português. Chefe do governo de 1933 até 1968.

Características de governo:

Perseguição aos partidos políticos e aos opositores: durante o regime salazarista, somente o partido do governo (União Nacional) tinha autorização para funcionar.

Concentração de poder: o poder político em Portugal concentrava-se nas mãos do líder.

Censura: o objetivo era permitir somente a veiculação de informações com a ideologia oficial do governo.

Anticomunismo: houve associação direta do regime com ações que visavam ao combate do comunismo.

Nacionalismo e colonialismo: o governo defendeu e lutou pela manutenção do império colonialista português.

Defesa de ideais conservadores sob o lema “Deus, pátria, família”.

Na Guerra Civil Espanhola, deflagrada em Julho de 1936, Salazar não hesitou em apoiar Franco desde a primeira hora.

Salazar nutria também uma grande admiração por outro ditador fascista, Benito Mussolini, tendo inclusivamente uma fotografia do italiano em seu escritório de trabalho.

O poeta Fernando Pessoa, com versinhos, ironizou o ditador :

"Este senhor Salazar
É feito de sal e azar
Se um dia chove
A água dissolve
O sal
E sob o céu
Fica só azar, é natural."

"Coitadinho
do Tiraninho!
Não bebe vinho
Nem sequer sozinho
Beba a verdade
E a liberdade
E com tal agrado
Que já começam
A escassear no mercado"

Viver é Perigoso

2 comentários:

Anônimo disse...

Por falar em português está no debate a Linguagem Neutra já presente nas redes e em grupos sociais que não se sentem representados pelo masculino/feminino.
Aqui mesmo vemos frequentemente o TODES ou todex.
Elus seria nem eles nem elas.
Considerando que qualquer língua é dinâmica não vislumbro nenhum problema na discussão entre acadêmicos, políticos e linguistas.
Mas convenhamos que dentro do baixo conhecimento da população em geral sobre o nossa língua essa introdução acrescenta um complicador a mais no difícil aprendizado.
Recentemente o Supremo teve que decidir a questão,decisão muito mais legal do que social.
Como diria o zelador " há séculos" que o masculino na língua portuguesa é genérico. Lembro que iniciada por Sarney a célebre introdução nos pronunciamentos"boa noite brasileiros e brasileiras".
E se só dissesse "boa noite brasileiros"!
As mulheres não se sentiriam contempladas?
Acho que sim.
Observador de Cena

Anônimo disse...

Hoje seria "Boa noite, Brasileires!". O ridículo não tem limites.