Translate

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

DELUSÃO


Pois é...sempre é tempo de conhecer uma expressão nova. Hoje, lendo o OESP, deparei com mais uma, citada pelo jornalista Jorge Okubaro, citando o também jornalista Jack Nicas, do New York Times, que perguntou e respondeu:

O que conduziu ao ataque em massa na capital do Brasil ? 

- Delusão em massa.

Trata-se de expressão não tão incomum em inglês, mas com uso bastante restrito em português. Ela pode ser de grande valia para o entendimento dos crimes cometidos pela turba jairzista no dia 8 de janeiro em Brasília.

O Oxford Advanced Leaner´s Dictionary explica que, entre outros significados, delusão quer dizer "ato de fazer acreditar ou fazer-se acreditar em algo que não é verdadeiro.

Segundo o Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa, delusão significa " ato ou efeito de deludir, de burlar, engano, logro". Em psicologia, significa  "perturbação sensitiva grave"; em psicopatologia, "delírio crônico, avesso à razão ou ao confronto com a realidade "

Viver é Perigoso

7 comentários:

Anônimo disse...

Resumindo, sacanagem.

Anônimo disse...

Muita polêmica jurídica e política sobre as decisões do ministro Alexandre de Moraes. Vejamos
1-Inquérito de ofício sobre os atos anti democráticos/fake news. o Ministro é o investigador e o julgador; PGR pediu o arquivamento. Não deferiu.
2-Na Justiça Eleitoral várias decisões contestadas pela chapa Bolsonaro/Braga; bloqueios de redes de candidatos;bloqueio do Fundo Partidário do PL;
3-Agora após os atos violentos de 8 de janeiro,decisões do tipo: bloqueio de rede socialde bolsonaristas inclusive de parlamentares, proibição dos juízes que presidem as audiências de custódia de soltarem acusados de vandalismo/terrorismo; uso excessivo de medidas cautelares mais gravosas como os afastamentos e prisões e principalmente(referendado pelos colegas) a ordem judicial inédita de novo "de ofício" com o afastamento do Governador de Brasília. Protagonismo judicial? Democracia militante combativa? Podem até ser, agora época excepcional, medidas excepcionais. Causídico Jurássico

Anônimo disse...

Tiros no pé (ou no casco) por Ruy Castro
Sem as ferraduras presidenciais, Bolsonaro está com a lei nos calcanhares: todos os quatro.
Bolsonaro dá um tiro no pé. Bolsonaro dá outro tiro no pé. Os cinco maiores tiros de Bolsonaro no pé. Os dez maiores tiros de Bolsonaro no pé. Os maiores tiros de Bolsonaro no pé antes, durante ou depois das eleições. Etc. É o que o Google nos dá às palavras "Bolsonaro" e "tiro no pé". Referem-se às inúmeras vezes em que, desde a sua posse, Bolsonaro tentou fulminar as instituições e acabou fuzilando o próprio pé.
O tiro no pé é a consequência de uma aposta. Resulta de um lance alto, que pode dar certo ou não. O sensato seria primeiro calcular as probabilidades. Mas o verdadeiro apostador não faz isto. Ele joga às cegas, certo de que vai ganhar. O 7 de Setembro de 2021, por exemplo, foi um tiro no pé: Bolsonaro tentou o golpe, não encontrou respaldo e, brochíssimo, teve de se humilhar diante do STF.
Sua convocação dos embaixadores, em julho de 2022, para denunciar sem provas a "fraude" nas eleições foi outro. Já suas ofensas à jornalista Vera Magalhães e à candidata Simone Tebet no primeiro debate valeram por um tiro com espingarda de dois canos. Às vésperas do pleito, foram seus pistoleiros Roberto Jefferson e Carla Zambelli que miraram em outros e o acertaram no casco. Por fim, derrotado, Bolsonaro obrigou seu partido a pedir a impugnação dos votos e o levou a uma multa de R$ 22 milhões pelo TSE. Com Lula diplomado, vieram os ataques terroristas que Bolsonaro sempre insuflou. A invasão dos três Poderes a 8 de janeiro foi como submeter seu pé a um pelotão de fuzilamento mundial. Para completar, houve o post em que, de novo, ele contestou a lisura eleitoral e, com a nobreza de um tiro com bala de prata, a minuta do golpe entre os papéis de seu ex-ministro. Durante todo o mandato, Bolsonaro metralhou seu pé e sobreviveu. Mas, agora, sem as ferraduras presidenciais, veremos como se vira com a Justiça nos calcanhares —todos os quatro.

Anônimo disse...

A direita de Bolsonaro. O 8 de janeiro expôs um golpismo inédito por Élio Gaspari
No dia 1º de novembro, logo depois da derrota eleitoral, Jair Bolsonaro (PL) gabou-se: "a direita surgiu de verdade em nosso país".
Na tarde de 8 de janeiro viu-se em Brasília o que é a direita de Bolsonaro.
Direita o Pindorama sempre teve, mas a de Bolsonaro tem características próprias e inéditas. É uma direita com bases populares, mobilizável para atos de delinquência. Noves fora George Washington de Oliveira Souza, gerente de um posto de gasolina no Pará, que está preso, 23 dos 1.500 presos de Brasília tinham antecedentes criminais. O George Washington bolsonarista planejava um Riocentro 2.0, explodindo um caminhão de combustível no pátio do aeroporto de Brasília, sincronizado com um corte de energia. Esse é o braço terrorista dessa direita. No braço dos atentados de 8 de janeiro estavam duas figuras singulares.
Uma é Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, a "Fátima de Tubarão" (SC), de 67 anos. Ela invadiu o Palácio do Planalto, avisando: "Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora." Xandão é o ministro Alexandre de Moraes. O outro é o paraense Antônio Geovane Sousa de Sousa, de 23 anos, preso quando tentava acender um explosivo. Fátima foi condenada a três anos e dez meses de prisão por tráfico de drogas e cumpre a pena em regime aberto. Geovane foi preso em 2018, acusado de ter matado um homem a facadas. É um foragido. O que leva pessoas com antecedentes criminais a participar de atos como os atentados de 8 de janeiro só pode ser uma irresponsável sensação de impunidade. Mas essas poderiam ser histórias do andar de baixo.
No de cima, vai-se achar Creusa Buss Melotto. Duas semanas antes do fim do governo, a senhora recebeu do Gabinete de Segurança Institucional uma autorização para a exploração de garimpo de ouro numa área de 9,8 mil hectares na Amazônia. Na década de 90 ela cumpriu pena de seis anos de prisão por tráfico de drogas.
A direita de Jair Bolsonaro nada tem a ver com a de figuras como Roberto Campos ou a do ultramontano católico Gustavo Corção. Ela tem a cabeça sabe-se lá onde, mas seus pés estão nas milícias, na grilagem de terras, nas delinquências amazônicas, e até mesmo em casos de crimes.
(As ligações da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, ou "Daniela do Waguinho" com milicianos da Baixada Fluminense são uma carga para o governo de Lula. Comparar o grosso da militância bolsonarista com a petista é chamar urubu de meu louro, mas tanto os urubus como os papagaios são aves.)
A direita mobilizada por Bolsonaro fez no dia 8 de janeiro coisas que nunca foram vistas na política nacional. Aqui e ali já foram cometidos atos violentos, mas nunca tiveram o apoio expresso e persistente de uma liderança nacional.
Queira-se ou não, Jair Bolsonaro teve 58,2 milhões de votos. Perdeu para Lula por uma margem de 2%. Num universo eleitoral que cresceu, em 2022 ele teve cerca de 400 mil votos a mais que em 2018.
O 8 de janeiro sugere que pode ter começado ocaso político de Bolsonaro. Sua direita é outra, nunca vista. Violenta e golpista, com base popular.

Anônimo disse...

Gustavo Corção foi um escritor, engenheiro, ensaísta e jornalista católico brasileiro, autor de diversos livros sobre política e conduta, além de um romance. Foi membro da antiga União Democrática Nacional e um expoente do pensamento conservador no Brasil. Wikipédia
Nascimento: 17 de dezembro de 1896, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Falecimento: 6 de julho de 1978, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Formação: Escola Politécnica da UFRJ

Anônimo disse...

Marcelo Fernandes Lima, gráfico, nosso vizinho de de São Lourenço que roubou depois devolveu exemplar da Constituição hoje foi denunciado pelos promotores. Pode ser enquadrado em vários crimes.Deve estar pensado: O que eu fui fazer lá? Onde está quem me incentivou durante quatro anos? hein? hein?

Anônimo disse...

PATRIOTA!