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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

O BANCO DO MEU AVÔ



No início dos anos 50, meu avô Jayme Riera, então proprietário da Padaria Boa Vista, doou para o Município o banco de jardim, cuja foto está publicada acima.

O banco foi instalado na Praça Cesário Alvim, mais tarde denominada Praça Theodomiro Santiago, ou seja, a nossa Praça Principal.

Quando estudante de engenharia, ainda no prédio central, sempre passava pela Praça e diariamente "vigiava" o banco da Padaria Boa Vista.

Formei-me, fui embora e...num triste dia, de volta à cidade, procurei-o e não o encontrei. Sumiu de lá. Possivelmente por retaliação de algum político, então com poder. Nesta terrinha vale de tudo.

Garimpando, durante a administração anterior, localizamos o banco fixado no Bairro da Varginha, quase em frente ao Bar (peixe) colado ao muro do 4º BE Comb.

Há tempos transferiram o "banco do Vô" para a Pracinha Fructuoso Vianna, onde se encontraria praticamente abandonado, não fosse a companhia de outros seis bancos doados, há séculos, ao município, pela Imperial Móveis, Casa Radio Rei, Broca e Cia (Ford), Sociedade dos Materiais (fone 35), Irmãos Santos (gráfica e foto) e Citi-Halo - Anisio Haddad.

Mas se encontram em estado de abandono. Por razão presumível, o "banco do Vô" é o único objeto de vandalismo (pichado).

Já cansei de consultar administrações municipais diversas sobre a possibilidade de substituí-lo por um novo, também sem nenhum ônus para a prefeitura, para que seja preservado em local protegido.

Mas como sabem, por estas bandas não se apegam a preservação da memória.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Camarada de novo este assunto? Não resolveu?
Fale com o Chico.
O manda chuva na CM