LIVRO, PRESENTE DE AMIGO

Um polímata (polymathes) - "aquele que aprendeu muito" é uma pessoa cujo conhecimento não está restrito a uma única área. Em termos menos formais, um polímata pode referir-se simplesmente a alguém que detém um grande conhecimento em diversos assuntos. Muitos dos cientistas antigos foram polímatas de acordo com os padrões atuais. 

"O Polímata" - Uma história cultural de Leonardo da Vinci a Suzan Sontag - Do professor Peter Burke, 495 páginas - Editora Unesp

Num relato de perder o fôlego, Burke, revela as incríveis histórias de "monstros da erudição". Os polímatas moveram as fronteiras do conhecimento de inúmeras maneiras. Pensadores obsessivos, recursaram-se a circunscrever seus objetos de estudo a um campo do conhecimento. 

Burke, identifica quinhentos polímatas ocidentais. Abordando desde a renascença até os dias atuais, muda nossa compreensão dessa notável e atraente espécie de intelectual. Na certa, em algum momento da vida, nos deparamos com alguns deles. 

Na lista dos quinhentos, estão Da Vinci, Erasmo de Roterdã, Copérnico, Rabelais, Giordano Bruno, Raleigh, Bacon, Descartes, Pascal, Newton, Vico, Montesquieu, Voltaire, Benjamin Franklin, Euler, Diderot, Adam Smith, Thomas Jeferson, Lavoisier, Carlyle, Comte, Tocqueville, Darwin, Karl Marx, Freud, Max Weber, Jung, Teilhard de Chardin, Keynes, Ortega y Gasset, Schrodinger, Toynbee, Piaget, Linus Pauling, Sartre, Bobbio, McLuhan, Focault, Umberto Eco, Suzan Sontag.

Fazem parte da lista três brasileiros. Gilberto Freyre, Darcy Ribeiro e José Mariano Conceição Veloso. Sim, Veloso, mineiro de São João Del-Rei (1742/1811), foi um sacerdote, professor, missionário e botânico, que coletou espécimes animais, vegetais e minerais que foram insumos para a sua obra "Flora Fluminensis".

Anotei dezoito mulheres na lista dos polímatas notáveis.

Impressionante.

Viver é Perigoso