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quinta-feira, 2 de junho de 2022

JUÍZO MOÇADA



Foi noticiado e está sendo motivo de discussões nos últimos dias.

O Governo Federal anunciou na última sexta-feira (27) um novo bloqueio de recursos das universidades federais. O Ministério da Educação (MEC) comunicou que o valor vai representar 14,5% no orçamento das universidades federais.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - Andifes ) quer tentar reverter o corte orçamentário de mais de R$ 1 bilhão anunciado. Além de apelar ao Congresso Nacional, a entidade prevê a adoção de uma série de ações na esfera federal, não apenas no âmbito do Ministério da Educação (MEC), mas também na Casa Civil da Presidência da República, e avalia ainda a possibilidade de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o presidente da Andifes, Marcus Vinícius David, reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), caso os cortes sejam, de fato, efetivados, as instituições serão duramente afetadas no próximo semestre. “Teremos uma situação totalmente crítica. Inviabilizará o funcionamento das instituições”, prevê. “Frente à gravidade, estabelecemos uma série de estratégias com a intenção de reverter esse cenário.

Só lembrando, que em fevereiro (3) deste ano, em assembleia realizada no Ministério da Educação, com a presença do então ministro Milton Ribeiro, reitores dissidentes, criaram a AFEBRAS - Associação dos Reitores da Universidades Federais do Brasil, que nasceu fazendo frente a Andifes, principal entidade que reúne os dirigentes das instituições.

As instituições representadas pela Afebras são as universidades federais Rural do Semi-Árido (Ufersa), do Ceará (UFC), do Vale do São Francisco (Univasf), de Itajubá (Unifei) dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e Rural da Amazônia (Ufra).

Para a Diretoria Executiva foi eleito como presidente, o reitor José Candido Lustosa Bittencourt de Albuquerque, da UFC e, como vice-presidente, o reitor da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Edson da Costa Bortoni. Na Secretaria Executiva a reitora da UFERSA, Ludimilla Oliveira.

Blog: Bom, o Sr. Milton não é mais ministro. Nós aqui torcendo para que a Nossa Escola não sofra com os cortes anunciados e se equilibre com as turbulências na política federal.  

Viver é Perigoso 

4 comentários:

Anônimo disse...

Ideologia faz isso, semeia desagregação.

Edson Riera disse...

Ideologia

Pois é...

Zelador

Anônimo disse...

Não é só ideologia que contamina. Servilismo também. Decisão liminar do Kássio com K que reverteu cassação de deputado bolsonarista do PR é um caso concreto. O deputado foi cassado pela Justiça Eleitoral após denúncia do MP com votação 6x1 no TSE, tendo por base legal art 22 da LEI COMPLEMENTAR Nº 64, DE 18 DE MAIO DE 1990 .... "utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político." .....XIV – julgada procedente a representação, ainda que após a proclamação dos eleitos, o Tribunal declarará a inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribuído para a prática do ato, cominando-lhes sanção de inelegibilidade para as eleições."
Foi o que o deputado fez: denúncia sem comprovação usando as redes sociais, como o Presidente: denuncia mas não prova ou seja mente e instiga.
No final a liminar concedida vai ser derrubada no plenário do STF. Mas o Kássio serviu ao chefe.Causídico Jurássico

Anônimo disse...

Nos governos do PT sempre nos preocupamos com o aparelhamento do Estado (os tais 28.000 cargos de livre nomeação). Também com o uso corrupto de recursos governamentais e de estatais para se manter no poder. (Mensalão e Petrolão) . O que temos visto com a direita é aparelhamento das instituições. Dois nomes escolhidos por Bolsonaro só para exemplificar: Augusto Aras na Procuradoria da República, Kássio Nunes Marques no Supremo e aguardando se mostrar o André Mendonça também do STF. Nem o PT teve tamanha ousadia.