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segunda-feira, 16 de maio de 2022

CANTINHO DA SALA

 


Genésio Fernandes, de Maria da Fé. Nasceu na Barra.

Estudou na escola rural Luiz Francisco Ribeiro até os 14 anos, depois, no Instituto Padre Nicolau em Itajubá e, mais tarde, no Curso Clássico na Escola apostólica de Pirassununga-SP. 

De volta a Itajubá, trabalhou na Churrascaria Camponesa e, dali, foi trabalhar no Colégio João XXII. Serviu o exército e iniciou o Curso de Letras na FAFI (hoje, FEPI).

Sempre com um pé nas letras e outro na arte, Genésio pinta desde 1967. Em 1970, participou do curso “Pintura-Iniciação” no Festival de Inverno de Ouro Preto-MG, obtendo Primeiro Prêmio. Em 1974, formou-se em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Itajubá-MG. Em 1977, mudou-se para o Acre.

Em Rio Branco-AC, entre 1977/79, atuou no Departamento de Assuntos Culturais do Estado, fundou a primeira Escolinha de Arte com Francisco Gregório Filho, escreveu sobre a arte local e organizou exposições. 

Entre 1979/82, fez mestrado em Teoria da Literatura na Universidade Federal de Pernambuco-UFPE, escrevendo sobre Osman Lins. 

No período de 1983/84, atuou no Campus Avançado da Universidade Federal do Acre-UFAC, em Xapuri, convivendo com o ambientalista Chico Mendes e enfrentando perseguições políticas. Depois, quando voltou a Rio Branco, lecionou na UFAC e atuou no movimento cultural e na Confederação das Associações de Moradores até 1990.

Em 1991, mudou-se para Campo Grande-MS, onde lecionou no Curso de Letras, de Jornalismo, e na pós-graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS. Criou e editou a revista Rabiscos de Primeira, destinada a publicações de trabalhos acadêmicos de alunos. 

Em 1996, faz doutorado na Universidade de São Paulo – USP, dedicando-se à Semiótica do texto e aos estudos das práticas de leitura da para-literatura. 

Em 1998, submeteu-se a uma banca examinadora da USP, obtendo bolsa de um ano na França, onde estudou, realizou pesquisas em bibliotecas e visitou museus. 

Em setembro de 2000, conclui o Curso de Doutorado, voltando a ensinar na pós-graduação da UFMS.

Recebeu os seguintes prêmios em pintura: Primeiro Prêmio no Salão de Artes do Diretório Acadêmico da Escola de Engenharia de Itajubá-MG (1972); primeiro prêmio Turma Iniciação no X Festival de Inverno de Ouro Preto ( 1970); terceiro Prêmio “Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul-FIEMS”,no X Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul (1997); e Segundo Prêmio “Governo do Estado de MS”, no XI Salão de Artes Plásticas de MS (1998).

Em 2008, depois de 35 anos de trabalho como professor (em todos os níveis de ensino), voltou a sua terra de origem, o povoado da Barra, onde tem um ateliê e continua pintando, escrevendo, preservando uma floresta e atuando na Comissão de Moradores do bairro.

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