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sexta-feira, 29 de abril de 2022

CARTA QUE NÃO ESCREVI


Itajubá, 29 de abril de 2022

Admirado Dr. Sérgio Moro

Antes de mais nada, meus agradecimentos por ter tentado mudar este País. Valeu e a história irá mostrar isso.

Estendo meus agradecimentos ao Dr. Dallagnol e equipe, que entrincheirados em Curitiba, abriram e mostraram para o mundo o conteúdo, a caixa que escondia os malfeitos com recursos públicos do Brasil.

Dos meus desgastados 75 anos de vida, modestamente, ouço a sugerir que abandone no momento a política partidária. O Senhor não possui todos os defeitos necessários para participar com "sucesso" do rolo que isso se tornou.

Que a esquerda festiva lhe critique, que a ONU, atordoada pelos bombardeios do Putin, tente inocentar o condenado ex-presidente, que os políticos com rabos presos (quase a totalidade), de mãos dadas com gordos empresários com os cofres abarrotados e nababos escritórios de advocacia, tentem diminui-lo, que seja chamado de traidor por hordas de fanáticos de desinformados da extrema direita, siga o seu caminho ante a desoladora ação de um tribunal superior de justiça desacreditado.  

A apreensão de bilhões de dólares, a confissão assinada de cumplices que contabilizavam e recolhiam os recursos, de nada adiantou e nem adiantará neste País com visão turva.

Siga como o profeta, pregando no deserto. Defenda uma profunda reforma política. Lute pela prisão na 2ª Instância e o banimento do instrumento de reeleição, raízes de todos os males.   

Ninguém, com um pouco de visão, poderá negar que dificuldades enormes virão pela frente, qualquer seja o resultado das eleições.

O País precisará de outros Moros para a limpeza e correções que se farão necessárias.

Viver é Perigoso 

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