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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

NÃO ESQUECER PARA NÃO REPETIR



Holodomor é uma palavra ucraniana que quer dizer “deixar morrer de fome”, “morrer de inanição”. Tal palavra passou a ser empregada no contexto da história ucraniana para definir os acontecimentos que levaram à morte por fome de milhões de ucranianos entre os anos de 1931 e 1933.

A grosso modo, o holodomor, assim como o holocausto nazista contra os judeus, consistiu em um genocídio contra a população da Ucrânia empreendido pelo comunismo soviético, que era liderado por Stalin.

Por diversas estimativas de cientistas e pesquisadores a perda de população da Ucrânia resultante da fome então provocada artificialmente foi entre 3 a 10 milhões de pessoas, sendo que acima de um terço destas eram crianças.

Em 1998, o parlamento ucraniano ratificou ato apresentando ao mundo o Holodomor como genocídio. Foi aprovada legislação para tornar o nazismo e o comunismo legalmente sinônimos.

O Senado dos Estados Unidos, em reconhecimento das conclusões da Comissão do Governo dos EUA sobre a Fome na Ucrânia, aprovou por unanimidade uma resolução bipartidária, que reconhece oficialmente o Holodomor de 1932-1933 como genocídio do povo ucraniano. Os parlamentos da Argentina, Austrália, Geórgia, Estônia, Canadá, Hungria, Lituânia e Polônia também reconheceram aquela fome como genocídio.

De acordo com a Representação Central Ucraniano-Brasileira, há cerca de 600 mil descendentes de ucranianos no país. Do total, 81% residem no estado do Paraná e os demais se encontram no norte do Estado de Santa Catarina, em Porto Alegre e na cidade de São Caetano do Sul, em São Paulo.



Em Dezembro de 2009 - Lula da Silva e Viktor Yuschenko (presidente da Ucrânia) prestaram homenagem à memória das vítimas do Holodomor de 1932 – 1933. Os presidentes colocaram as velas simbólicas no Memorial das vítimas e visitaram o museu temático do Holodomor.

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