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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

GUARDEM DISTÂNCIA !

"Quando maior a mentira, maior é a chance de ela ser acreditada "
Adolf Hitler

Mais de 70 anos se passaram sem que eu tivesse o mínimo interesse em ler "Minha Luta", no original, Mein Kampft, (volume 1).

Por alguma vezes li comentários. Poderia dizer livro, mas o melhor é dizer "troço", difícil de encontrar nas livrarias.

Como sempre que dá, me deliciando nas estantes da Livraria Lume (Itajubá), dei de cara com um exemplar usado. Comprei e pedi que embrulhassem bem, com temor que alguém me visse portando aquilo.

Interessante. No exemplar, não é citado a editora e dados normais de publicação. Sem nenhuma informação. Apenas à caneta, o nome da ex-proprietária, imagino eu.

Sinceramente ? um livro pesado (figuradamente), incômodo e após ser lido aos trambolhões, ficou alojado num canto escuro e de difícil acesso dono armário.

Aos 36 anos, em 18 de julho de 1925, Adolf Hitler publicava Minha Luta, escrito durante o período de sua prisão após uma tentativa de rebelião na cidade de Munique, em 1923.

Durante 70 anos, o estado da Baviera proibiu que Minha Luta fosse reeditado e vendido, mas ao final de 2015 a obra caiu em domínio público e foi impressa por editoras de todo o mundo.

Li certa vez na revista Galileu, que a leitura de Minha Luta pode, justamente, ser uma importante ferramenta para que os horrores passados não voltem a se repetir: em um momento global de crise econômica e desencanto com a política, não faltam discursos inflamados de pessoas que prometem respostas fáceis para questões complexas, estimulando o nacionalismo e o discurso de ódio contra aqueles que têm um pensamento diferente.

O conhecimento, então, se torna a arma fundamental para que a humanidade não enfrente outros pesadelos como aqueles vividos no século 20. Nesse caso, a História é ferramenta essencial para analisar o passado, entender o presente e transformar o futuro para melhor.

Parece difícil entender como a nação que foi o berço de Johan Bach, Ludwig van Beethoven, Immanuel Kant, Friedrich Hegel e Albert Einstein também tenha abrigado uma ideologia sustentada a partir do ultranacionalismo e de pseudoteorias raciais para empreender perseguições e assassinatos em massa. 

Mais espantoso ainda é saber que Hitler não chegou ao poder por conta de um golpe de Estado ou de uma conspiração militar: em 1932, ele recebeu mais de 13 milhões de votos durante as eleições presidenciais da Alemanha, ficando na segunda colocação da disputa, e deputados do Partido Nazista conseguiram dezenas de cadeiras no Parlamento – em 1933, com grande respaldo popular, Hitler seria nomeado chanceler alemão até tomar definitivamente o poder no ano seguinte e iniciar a perseguição a opositores políticos.

Oremos.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Putin p/ o bozo venha mas guarde distância.
Na hora do encontro uma mesa branca de uns 5 metros vai separá-los.
Rússia pede que Bolsonaro faça 5 testes de Covid antes de encontro com Putin.
deve estar pensando xô bozovid.