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sábado, 26 de fevereiro de 2022

CAMISAS VERDES DE ITAJUBÁ

Integralistas em Itajubá

A Ação Integralista Brasileira (AIB), dos camisas-verdes, era formada principalmente por setores conservadores da classe média urbana: padres, bispos e intelectuais católicos de direita, ao lado de militares, comerciantes, funcionários públicos e profissionais liberais. Inspirados no fascismo italiano, os integralistas tinham uma estrutura rigidamente hierarquizada sob o comando de Plínio Salgado.

Com o lema “Deus, pátria e família”, defendiam o patriarcalismo, a disciplina, a hierarquia e um ideário nacionalista, antiliberal, anticomunista e antissemita. Seus adeptos usavam uniformes verdes (daí serem chamados de camisas-verdes) e, a exemplo dos nazistas e fascistas, costumavam promover grandes manifestações públicas, de caráter quase militar, em que marchavam carregando estandartes com a letra grega Σ (sigma), símbolo do movimento. Com o braço direito erguido, desfilavam gritando “Anauê!”, uma saudação assemelhada ao “Heil Hitler!” da Alemanha nazista.

A Ação Integralista Brasileira foi criada em outubro de 1932 como um desdobramento da Sociedade de Estudos Políticos, fundada em São Paulo no início do ano por intelectuais de tendências políticas autoritárias. O Manifesto Integralista sintetizava o ideário básico da nova organização: defesa do nacionalismo, definido mais sobre bases culturais do que econômicas, e do corporativismo; combate aos valores liberais; e rejeição do socialismo como modo de organização social.

Viver é Perigoso


Um comentário:

Anônimo disse...

Na terrinha Integralistas e Teodomiro conviveram por alguns anos. Quem sobrou na memória e na admiração?