A Operação Lava Jato sofreu um revés inesperado na tarde de 19 de janeiro de 2017, quando um acidente aéreo causou a morte do ministro Teori Zavascki.
Ele era o relator dos processos da operação no STF, e, na época, analisava uma série de delações premiadas, que impactavam políticos com foro privilegiado.
Com perfil técnico e equilibrado, Zavascki dava o tom em muitas discussões na Corte e também comandava outras ações judiciais relevantes, como sobre o cumprimento de prisão após decisão judicial em segunda instância.
Responsável por homologar acordos de leniência e as delações premiadas envolvendo autoridades com foro por prerrogativa de função, também foi Zavascki quem assinou a prisão do 1º senador durante o exercício do mandato, quando ordenou a detenção de Delcídio do Amaral pela tentativa de dificultar as negociações de delação premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor internacional da Petrobras.
Com o avanço da Operação Lava Jata, Zavascki remeteu todos os processos contra políticos para o Supremo Tribunal Federal, incluindo as ações envolvendo Lula. A partir daí, ganhou forte oposição de movimentos a favor do impeachment de Dilma. As ameaças, críticas exageradas e constrangimentos causados ao ministro chegaram a ser investigados pela Polícia Federal, em 2016.
Poucos meses depois, o magistrado devolveu a Curitiba as ações envolvendo Lula, mas anulou os grampos que resultaram, por exemplo, no áudio de uma conversa particular entre a então presidente Dilma e seu quase ministro da Casa Civil, Lula – Teori os considerou ilegais.
CNN
Viver é Perigoso
Um comentário:
Continuam os alertas de vírus.
Postar um comentário