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quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

SIMPLESMENTE, MAGNÍFICA !


Não se trata de ser a melhor. É a que mais gosto. Há séculos no topo da minha parada pessoal.

Falo da Senhora Jamesetta Hawkins, simplesmente Etta James, minha cantora.

Claro que admiro a Elis, Dulce Pontes, Edith Piaf. Mas o caso com a Etha é diferente.

A magnífica cantora americana de blues, jazz, gospel, nasceu (ou seria, estreou) em Los Angeles, em 1938. Tomou o barco em Riverside em 2012. Estava com 83.

Um resumo perfeito de sua carreira: Ouçam, "At Last ", passando por "I´d Rather Go Blind".

Etta James, filha de Dorothy Hawkins, mãe solteira, de 16 anos. Como quase todos, começou cantando no coral da igreja. Com 17 anos (1955) gravou em Los Angeles "Dance with me, Henry".

Entre o soul, o blues e o jazz, teve uma vida turbulenta. Seu sucesso, entretanto, caminhou lado a lado com seus demônios pessoais. Seu vício em drogas, que começou em 1960, durou muitos anos. Além do problema com drogas, ela lutou contra a balança, chegando a fazer shows numa cadeira de rodas. Nos anos 2000, fez uma cirurgia e perdeu cerca de 90 quilos.

Gravou vários hits no final dos anos 50 e na década de 60, entre eles "Trust in me”, ''Something's got a hold on me", ''Sunday kind of love", ''All I could do was cry" e, claro, "At last".

Gravou, em 1967, o que é considerado um dos melhores álbuns de soul de todos os tempos, “Tell mama”, uma fusão de rock e música gospel com arranjos de sopro, ritmos de funk e refrões com cara de coral de igreja.

Em 1984, foi convidada para cantar o hino nacional americano nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.

Seu último álbum, “The dreamer”, foi lançado em novembro de 2011 e trouxe sua interpretação para canções como “Welcome to the jungle”, do Guns N’ Roses e “Misty blues”, de Bob Montgomery.

Etha, companheira de momentos bens e outros, nem tanto.

Viver é Perigoso

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