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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

TOMOU O BARCO

Nelson José Pinto Freire, simplesmente, Nelson Freire, o maior pianista brasileiro. Tomou o barco hoje (01/11) no Rio de Janeiro.

Reconhecido internacionalmente. Nascido ali em Boa Esperança ( a mesma Boa Esperança do Lamartine Babo).

Maior pianista do país, foi o único brasileiro incluído na série “Great Pianists of the 20th Century” (Grandes pianistas do século XX), coletânea de cem volumes com gravações de 72 pianistas lançada mundialmente.

A trajetória como pianista começou precocemente aos 3 anos de idade.

Procurando investir no talento do menino, a família se mudou com ele para o Rio de Janeiro. Em 1957, aos 12 anos, foi finalista e sétimo colocado do Primeiro Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, interpretando Beethoven para um júri renomado. Como prêmio por sua participação, outro mineiro apaixonado por música, Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil na ocasião, ofereceu ao jovem uma bolsa de estudos para se aperfeiçoar na Europa.

Nelson Freire embarcou em sua carreira internacional em 1959, dando recitais e concertos nas maiores cidades da Europa, Estados Unidos, América Central, América do Sul, Japão e Israel.

Trabalhou também com muitos dos mais prestigiados regentes, incluindo Pierre Boulez, Eugen Jochun, Lorin Maazel, Charles Dutoit, Kurt Masur, André Previn, David Zinman, Vaclav Neumann, Roberto Carnevale, John Nelson, Seiji Ozawa e Isaac Karabtchevsky.  Apresentou-se como convidado de orquestras de prestígio no mundo todo.

Em Varsóvia (1999), Nelson Freire realizou um triunfo genuíno com sua interpretação do Concerto para Piano e Orquestra N.º 2 de Chopin, marcando os 150 anos de aniversário da morte do compositor.

No dia 15 de dezembro de 2016 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Minas Gerais. A concessão do título a Freire fez parte do conjunto de comemorações dos 90 anos da UFMG.

Em 2003, João Moreira Salles realizou um documentário, denominado Nelson Freire e que ganhou dois prêmios no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Som.

Viver é Perigoso

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