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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

MOMENTOS MÁGICOS



Dr. Albert Sabin em Itajubá, na inauguração do anfiteatro que leva seu nome. Palestrantes: Dr. Adolar, Dr. Expedito, Dr. Armando, Dr. Veronesi, Dr. Sabin -(Fonte Aldo Gonçalves)

Como todos sabem, o Anfiteatro da nossa (ou não mais) Faculdade de Medicina de Itajubá, com muita honra, leva o nome do Dr. Alberto Sabin, pesquisador, cientista e médico desenvolvedor da vacina oral Sabin (famosa gotinha) para a poliomelite.

Sabin renunciou aos direitos de patente da vacina que criou, facilitando a difusão da mesma e permitindo que crianças de todo o mundo fossem imunizadas contra a poliomielite, que é mais conhecida como paralisia infantil no Brasil.

Albert Sabin nasceu na Polônia em 1906. Em 1972, casou-se com a brasileira Heloísa Dunshee de Abranches. Sabin, tomou o barco em 1993 nos EUA. Como herói, está sepultado no Cemitério de Arlington, em Washington. Sua esposa, que partiu em 2016, está junto no mesmo local.

Sabin esteve no Brasil por algumas vezes. Numa delas esteve em Itajubá, na inauguração do Anfiteatro da FMI, que leva o seu nome.

Em 1967, o cientista recebeu do governo brasileiro a Grã-Cruz do Mérito Nacional.

Mas tudo não foi festa. Na sua última vinda ao Brasil, convidado que foi para enfrentar uma crise de poliomelite que acontecia em Santa Catarina, o grande cientista teria feito observações sobre os dados apresentados, que incomodaram o governo brasileiro ( as autoridades brasileiras eram culpadas de "negligência profissional grave" e deixaram o Brasil sob a ameaça permanente de epidemias de poliomielite.)

Sabin retornou aos EUA aos Estados Unidos sem nem sequer se despedir do alto escalão do governo, com quem havia trabalhado.

Então diretor de redação da revista Veja, o jornalista José Roberto Guzzo sentenciou, sobre o episódio: "nosso problema não é paralisia infantil, mas paralisia de adultos". O cientista não guardou para si o rancor.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Aldo disse...

Vinha me visitar e lançar em Itajubá a sua vacina do sarampo, e foi criticado pela esquerda festiva que dizia que estava fazendo os itajubense de cobaia. Grande homem e um marco para nossa ciciado.