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domingo, 31 de outubro de 2021

ESQUEÇAM O QUE ESCREVI


"A literatura não é algo que nos faça felizes, mas ajuda-nos a defendermo-nos da infelicidade.“

Mario Vargas Llosa

O escritor peruano de obras como "A Guerra do Fim do Mundo" e outras, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 2010, respondeu em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo".

- Mas o que o senhor diria sobre as atitudes discutíveis de grande artistas, como Borges ou mesmo Neruda, simpatizante de Stalin ?

- Os escritores têm de ser originais, inventivos, mas não lúcidos em política ou em termos sociais, que não são necessariamente seu ofício. Muitos se equivocaram.

Um dos maiores filósofos dos nossos tempos, o alemão Martin Heidegger, era nazista. Como é possível entender que o maior filósofo de nosso tempo era um nazista? Isso é incompreensível.

Fui grande discípulo do francês Jean-Paul Sartre e do grupo existencialista, mas ele chegou a identificar a União Soviética com a liberdade. O homem que parecia ser o mais inteligente da França estava completamente cego ao falar sobre socialismo.

Aristóteles, o gênio, não disse que a mulher era uma forma empobrecida do homem?

E Platão, que criou uma espécie de corrente muito reacionária e antidemocrática, ao mesmo tempo que a Grécia vivia uma liberdade, no começo da história da liberdade?

Muitos se enganaram.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Com sua permissão, premeditando o breque da derrota quase certa de Bolsonaro para o Lula, está em gestação uma feição 'moderna" dos senadores biônicos (aqueles criados por Geisel em 74) agora para ex-presidentes: senadores vitalícios. Com as regalias e imunidades dos cargos. Patrocinador quem? quem? quem? o centrão. Lá vai o Brasil descendo a ladeira