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domingo, 19 de setembro de 2021

TOMOU O BARCO



Tomou o barco em Brasília, aos 89 anos, o itajubense Luís Fernando Faria de Azevedo , filho de João Ribeiro de Azevedo e de Ana Faria de Azevedo.

Realizou o curso secundário no Colégio de Itajubá, concluindo-o no Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. 

De volta a Minas, formou-se, em 1957, em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Minas Gerais (UCMG). 

Iniciou a carreira política em outubro de 1958, ao eleger-se vereador em Itajubá. Empossado no cargo em fevereiro seguinte, exerceu a presidência da Câmara Municipal durante o mandato. Em 7 de outubro de 1962, elegeu-se Deputado Estadual.

Durante a legislatura estadual, licenciou-se de 2 de fevereiro a 15 de agosto de 1966, quando ocupou a Secretaria do Interior e Justiça de Minas Gerais no governo Israel Pinheiro (1967-1971). 

Reconduzido à ALMG no pleito de 15 de novembro de 1966, desta vez pela legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de apoio ao regime militar instaurado no país em abril de 1964, exerceu o mandato até janeiro de 1971. 

No pleito de 15 de novembro de 1974, obteve a segunda suplência de deputado federal por Minas Gerais pela legenda da Arena. Foi convocado a assumir o mandato em 12 de maio de 1975. 

Ainda em 1979, passou a integrar a assessoria do vice-presidente da República, Aureliano Chaves, tornando-se nesse mesmo ano subchefe do gabinete da Vice-Presidência na Câmara dos Deputados. Exerceu esse cargo até 1984. 

Foi chefe da consultoria jurídica do Ministério das Minas e Energia e advogado da Eletrobrás. Meses depois tornou-se assessor parlamentar da estatal, cargo que desempenou até 1991, quando se aposentou.

Assessor da liderança do governo na Câmara dos Deputados entre 1991 e 1992, nesse mesmo ano tornou-se chefe de gabinete do ministro das Minas e Energia, Paulino Cícero, ocupando esse cargo até 1994, ano em que se tornou professor de direito administrativo do Centro de Ensino Unificado de Brasília.

Em 1995, foi eleito para o conselho de administração da Eletrobrás, reelegendo-se em 1997. 

Casou-se com Teresa Cristina de Azevedo, com quem teve seis filhos.

Viver é Perigoso

3 comentários:

Anônimo disse...

Uma perda sem dúvida como político e advogado, nos áureos tempos da boa política sem os extremos de hoje a terrinha tinha representação. Companheiro inseparável do colega engenheiro e mestre Aureliano Chaves.

Anônimo disse...

Triste 😢
Alias merecida a homenagem que a IMPRENSA itajubwnse está fazendo por ele.

Anônimo disse...

Com bom mineiro era super educado, fiel ao chefe Aureliano e um grande contador de causos. Lembro de um contado num alegre jantar em Brasília. Nos tempos da assessoria do Aureliano o folclórico deputado cacique Juruna morto em 2002 frequentava quase que diariamente o gabinete da vice presidência no Congresso. Depois de um papo e o cafezinho de praxe o cacique pedia um cartão ao Luiz. Dia seguinte a mesma coisa. Depois de algumas dezenas de cartões o Luiz perguntou: -Deputado pra que tantos meus cartões? Ao que o cacique respondeu: -Juruna não tem cartão, quando precisa dá cartão de Luiz Fernando.
Nossas homenagens.