Completando 85 anos.
No dia 23 de setembro de 1936, a judia alemã Olga Benário deu adeus ao Brasil.
Presa com o marido Luiz Carlos Prestes em 5 de março do mesmo ano, ela foi deportada, embarcou no navio La Coruña rumo à cidade de Hamburgo.
Olga chegara ao Brasil em abril de 1935, acompanhando Prestes, que planejava organizar uma revolução armada por aqui. Fingiram ser um casal de portugueses e permaneceram na clandestinidade. Em novembro daquele ano, explode a Intentona Comunista, prontamente reprimida pelo governo Vargas, que inicia uma repressão feroz aos opositores.
Nem o fato de estar grávida impedira o presidente Getúlio Vargas, que assinara decreto de expulsão no dia 28 de agosto, de entregá-la à Alemanha Nazista de Adolf Hitler.
Ao chegar à Alemanha, Olga, então com sete meses de gestação, foi levada para uma prisão feminina da Gestapo - Barnimstrasse - em Berlim, onde nasceu sua filha, Anita Leocádia, em 27 de novembro de 1936.
Olga ainda passou pelos campos de concentração de Lichtenburg, Ravensbrück e Bernburg, onde foi assassinada na câmara de gás em 23 de abril de 1942. Estava com 34 anos de idade.
A história de Olga Benário, a mulher do líder comunista, virou livro e filme.
Viver é Perigoso
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