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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

TE VOGLIO BENE


Na última segunda-feira (2) completou-se 100 anos da tomada de barco do monumental Enrico Caruso, tenor italiano nascido em Nápoles em 1873. Foi embora com apenas 48 anos. Considerado o maior intérprete da música erudita de todos os tempos.

Em 1900, estreou no templo sagrado do canto, o Scala de Milão. Três anos depois, foi recebido de braços abertos no Metropolitan Opera House de Nova York para interpretar o papel principal da ópera Rigoletto, de Giuseppe Verdi.

Caruso, o megastar do século 20, abriu todas as temporadas seguintes do Metropolitan nova-iorquino. Sua última apresentação foi justamente ali, em 24 de dezembro de 1920.

Caruso foi o primeiro cantor clássico a atrair grandes plateias em todo o mundo e ainda hoje figura entre os maiores intérpretes clássicos da história. Caruso apostou na nova tecnologia de gravação de som em discos de cera e fez as primeiras 20 gravações em Milão, em 1895.

O repertório de Caruso incluía cerca de sessenta óperas, a maioria delas em italiano, embora ele tenha cantado também em francês, inglês, espanhol e latim, além do dialeto napolitano, das canções populares de sua terra natal. Cantou perto de 500 canções, que variaram das tradicionais italianas até as canções populares do momento.

Sua vida foi tema de um filme norte-americano, permeado de ficção, intitulado O Grande Caruso (The Great Caruso), de 1951, com o cantor lírico Mario Lanza interpretando Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente ficcional, o filme foi proibido na Itália.

Os últimos dias da sua vida são narrados de forma romantizada na canção Caruso, de Lucio Dalla (1986).

Viver é Perigoso

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